O Estudantes pela Liberdade anunciou recentemente o lançamento de seu mais novo projeto educativo: a “Academia da Liberdade”. Trata-se de um programa estruturado de formação de lideranças estudantis por meio de treinamentos online e presenciais em gestão, comunicação, captação de recursos, gestão de think tanks e empreendedorismo.
Segundo o EPL, “o projeto surgiu da necessidade de fornecer treinamento ativo e aplicado, além de agregar bagagem e experiência à vida profissional de jovens que estão iniciando suas carreiras ou tentando ingressar no mercado de trabalho”. A organização diz que o treinamento poderá, entre outras coisas, capacitar os jovens a organizar eventos, dominar técnicas de oratória, ter noções gerais de Ciência Política e lidar com ferramentas digitais e marketing.
A Academia da Liberdade será dividida em cinco módulos, que contarão com vídeo-aulas e indicações de leituras. A cada etapa, o estudante terá de completar atividades e requisitos, e ao formar-se em cada um deles receberá certificados de participação que poderão valer como horas complementares nas universidades.
Apenas para o último módulo, em que haverá a opção de especialização em gestão de think tanks ou empreendedorismo, é que estão previstas aulas presenciais. Aqueles que completarem todos os cinco módulos ganharão, segundo o EPL, um diploma de conclusão da Academia da Liberdade em um “coquetel de encerramento” a ser organizado.
Segundo Nuno Araújo, diretor de operações do Estudantes pela Liberdade, o único pré-requisito para matricular-se na Academia da Liberdade é ser estudante universitário. Entre os módulos, porém, para obter aprovação, poderão existir diferentes desafios, como escrever artigos ou fazer eventos.
Para mais detalhes sobre como funcionará a Academia da Liberdade e para realizar a sua inscrição, clique aqui e acesse o site do EPL.
O EPL
A história do Estudantes pela Liberdade teve início em 2010, ganhando sua forma atual em 2012 após o Seminário de Verão do Instituto Ordem Livre. Ao longo de sua trajetória, a organização estudantil se espalhou em todos os estados do país, estimulando a criação de grupos de estudos em Liberalismo e organizando dezenas de eventos e conferências. Segundo o EPL, ao longo desses anos, também foram treinadas mais de 3 mil pessoas.
Alguns estudantes que passaram pela estrutura do EPL foram, depois, incorporados a outras organizações liberais, como o Instituto Ludwig von Mises Brasil e o Instituto Liberal. Também houve aqueles que participaram do processo de fundação de novas organizações, como o Instituto Mercado Popular e o Instituto Atlantos.
Em 2016, o Estudantes pela Liberdade Brasil se separou da rede americana Students for Liberty, que lançou no país a filial brasileira Students for Liberty Brasil. Em dezembro passado, o EPL reabriu o seu site e anunciou que continuará funcionando em paralelo ao Students for Liberty Brasil.
