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Personalidades e instituições reagem à morte do ministro do STF Teori Zavascki

Declarações de figuras reconhecidas e instituições do meio liberal e conservador envolvem manifestações de pesar e suspeitas de assassinato para complicar a Operação Lava Jato

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teorizavascki
Fonte: O Globo

O Brasil foi tomado de surpresa pela morte do ministro do STF e relator da Lava Jato, Teori Zavascki, em queda de avião em Paraty. O impacto da morte, particularmente no andamento dos processos que atraem a atenção do país, sobretudo diante do fato de que as delações da Odebrecht estavam prestes a ser homologadas, motivou comentários e reações de personalidades, partidos e instituições do meio liberal e conservador. Confira alguns deles:

Bernardo Santoro, ex- diretor do Instituto Liberal e professor na Universidade Mackenzie:

“Esse pessoal nem tem mais originalidade na hora de ‘acidentar’ as pessoas. Fizeram igual ao Eduardo Campos. Bem faz o Jair em andar só de avião comercial…”

Rodrigo Constantino, economista e blogueiro:

“Pode ter sido só um acidente? Pode, claro. Tudo é possível. Mas o ministro era relator da Lava Jato. Portanto, muito suspeito, muito estranho. Será que o Brasil, com a Lava Jato, ficou mais parecido ainda com a Itália da época da Operação Mãos Limpas? Importamos o lado bom, vem junto o lado ruim das máfias em ação? Todo cuidado é pouco…”

Kim Kataguiry, ativista do MBL:

“Meus pêsames aos familiares e amigos do ministro Teori Zavascki.” Kim replicou ainda uma postagem do filho de Teori em maio em que este dizia:

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Alexandre Borges, publicitário e ex-diretor do Instituto Liberal:

“Teori Zavascki morreu, estava no avião que caiu em Parati. Relator da Lava Jato. Quem assume a Lava Jato é o novo ministro que o Michel Temer indicar para a vaga, segundo o regimento.”

Pedro Menezes, editor-chefe do Instituto Mercado Popular:

“Se a série da Lava Jato tivesse roteiro original, eu certamente já teria parado de assistir por falta de realismo.”

Marcel Van Hatten, deputado federal pelo PP:

“Não sou adepto de teorias da conspiração e estou acompanhando e aguardando o resultado de todas as investigações sobre as circunstâncias do acidente para formar uma convicção a respeito de suas causas. No entanto, a enorme coincidência de a morte ocorrer às vésperas de Zavascki homologar as delações da Lava Jato e o fato de a substituição de relator aposentado ou falecido, a princípio, depender da indicação de um novo ministro do STF pelo presidente Michel Temer (que também tem sido mencionado em delações), deve deixar a todos os brasileiros ainda mais atentos daqui para a frente. A pressão deve ser total para garantir que quem roubou esta nação seja julgado, o mais rápido possível possibilitado o direito de defesa, por juízes independentes e, se condenados, que sejam exemplarmente punidos. Este é o maior tributo que os brasileiros poderão fazer em homenagem à memória de Teori e em tributo ao Estado de Direito.”

Ivanildo Santos Terceiro, diretor de comunicação do Students for Liberty Brasil:

“O Regimento Interno do STF é bem claro, o art. 38 diz que o caminho natural para os processos de um ministro na corte que se aposenta, renúncia, ou morre é o gabinete do seu substituto. Em tese, o futuro relator da Lava-Jato seria indicado por um dos seus investigados e teria que ser aprovado por vários outros no Senado. Como vocês podem imaginar, nós estamos no Brasil e nada é tão fácil assim. 30 artigos depois, o mesmo regimento afirma que o Presidente do Tribunal poderá em caráter excepcional (sim, vago deste jeito) requerer a redistribuição dos autos. E é o que provavelmente será feito. Temer é um presidente muito fraco para bancar um indicado capaz de barrar a Lava-Jato, fazer isso agora é pedir para uma turba invadir o Planalto e por sua cabeça numa estaca. E, convenhamos, pobre do indicado, qualquer que seja sua decisão será vaiado. O país não aguenta qualquer outro desfecho se não a Carmem Lúcia utilizando seus poderes para redistribuir os autos e eles caírem magicamente no colo do decano do tribunal – o ministro Celso de Mello. Vamos torcer. O Brasil não pode viver só do azar. P.S.: Sérgio Moro no STF seria uma jogada inteligente de quem quer matar a operação. Elimina o front que está produzindo resultados e faz o Moro se declarar impedido quando os recursos chegarem ao Supremo, afinal, ele não pode decidir sobre suas decisões.”

Movimento Brasil Livre:

“O MBL expressa aqui sua solidariedade com os amigos e familiares do Ministro do STF Teori Zavascki. Clamamos à toda população que respeite a dor e o sofrimento daqueles próximos às vítimas do acidente, evitando compartilhar fotos ou notícias falsas sobre o ocorrido. Os desdobramentos políticos e jurídicos de seu falecimento serão muitos. Mas não cabe aqui trazê-los à baila. Teori foi um grande jurista, com trajetória impecável, que contribuiu muito para o judiciário brasileiro. Que sua memória seja respeitada.”

Partido NOVO:

“Lamentamos a morte, confirmada há pouco, do Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, na queda de um avião. Sobre a responsabilidade do ministro como relator da Lava Jato no STF, cabe informar que, segundo o Regimento Interno da Suprema Corte: “Art. 38. O Relator é substituído: IV – em caso de aposentadoria, renúncia ou morte: a) pelo Ministro nomeado para a sua vaga; b) pelo Ministro que tiver proferido o primeiro voto vencedor, acompanhando o do Relator, para lavrar ou assinar os acórdãos dos julgamentos anteriores à abertura da vaga; c) pela mesma forma da letra b deste inciso, e enquanto não empossado o novo Ministro, para assinar carta de sentença e admitir recurso.”

Partido Social Liberal:

“O LIVRES lamenta profundamente sua morte e presta solidariedade à família.”

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