Uma das características mais marcantes do sistema partidário brasileiro é o seu baixo nível de democracia interna. Poucos partidos efetivamente realizam, por exemplo, prévias entre seus filiados ou possuem tendências partidárias com liberdade de atuação para defender opiniões divergentes ou mesmo disputar o comando da legenda.
Fabio Ostermann, porém, em vídeo transmitido ao vivo no último domingo (26), anunciou que o PSL/Livres, do qual é um dos principais líderes, pretende ir contra essa tradição. “A gente está organizando o Livres para ser o primeiro partido efetivamente democrático do Brasil. Um partido onde as decisões internas são tomadas pelos filiados de acordo com a sua participação”, disse ele, que complementou: “A gente acredita que essa experiência democrática interna vai fortalecer muito os nossos quadros e vai dar muita legitimidade para nossas lideranças”.
Na mesma transmissão, o cientista político gaúcho, que em 2016 foi candidato à prefeito de Porto Alegre, foi também perguntado sobre quando o PSL será totalmente em “Livres”. “Nossa meta é 2018. […] Pretendemos em breve trocar o nome do partido. Mas a renovação […] segue a pleno vapor e vai seguir sempre sendo aperfeiçoada”, respondeu.
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