O Instituto Tropeiros – que já foi notícia aqui no Boletim, quando realizou seu evento de aniversário – entrou com ação no Ministério Público para sustentar a ilegalidade da greve da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). A iniciativa foi repercutida por diversos veículos de mídia, entre eles o G1 e uma afiliada do SBT, a TV Borborema.
Em nota, o instituto afirma que “organizou um grupo de estudantes e ingressou com uma Representação no Ministério Público, em Campina Grande”, requerendo inclusive o corte do ponto dos professores. Entre as alegações, estão os prejuízos financeiros de alunos que pagam aluguel na cidade mesmo sem assistir às aulas e a penalização da comunidade carente, “que ficará sem os serviços fornecidos gratuitamente pela UEPB, como a clínica de fisioterapia, o consultório odontológico e o escritório modelo de advocacia”.
Ao Jornal Paraíba Online, o advogado do instituto, Caio Gondim, afirmou que “o impasse entre a UEPB e o Governo do Estado deve ser resolvido entre eles”, sem prejudicar alunos e população. O G1 repercutiu a representação, com entrevista do mesmo advogado, informando que após o protocolo, o Ministério Público instaurará inquérito civil para apurar os fatos. O presidente do Instituto Tropeiros, Matheus Siqueira, foi entrevistado também pelo G1 – que o identificou como “estudante” – e pela afiliada do SBT, que identificou o seu cargo como dirigente da instituição.