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MBL divulga nota sobre recuo no pedido de renúncia de Temer

Segundo o movimento, "a complexidade do cenário" os coloca "em compasso de espera", por temer que a agenda favoreça grupos como o PT e Marina Silva

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(Foto: Divulgação / Movimento Brasil Livre)
(Foto: Divulgação / Movimento Brasil Livre)

O Movimento Brasil Livre publicou em suas páginas em redes sociais uma nota oficial sobre o seu posicionamento perante a recente ebulição política desencadeada pela delação da JBS, atingindo diretamente o governo Michel Temer. Depois de ser criticado, por exemplo, pelo presidente do PSL/Livres no Rio Grande do Sul, Fabio Ostermann, por voltar atrás em seu pedido de renúncia de Temer, o MBL decidiu trazer esclarecimentos mais detalhados ao público.

O texto começa com a afirmação preocupante de que o Brasil “passa pelo seu momento mais perigoso desde a redemocratização”, com os diversos agentes do processo – que o MBL identifica como “políticos, empresários e membros do Judiciário” – empreendendo “esforços cada vez mais ousados e poucos republicanos para sobreviver”. O MBL frisa temer ainda grupos que estariam utilizando a crise “como trampolim para se fortalecer politicamente, num jogo que permanece obscuro para todos nós”.

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Diante disso, frisando que não tem “compromisso com o erro, tampouco com corruptos”, o MBL lembra que foi o primeiro a pedir a renúncia de Temer, “mas a complexidade do cenário nos coloca em compasso de espera”. E explica: “Não podemos nos colocar de forma ingênua numa agenda que favoreça oportunistas como Lula e o PT, Marina Silva, jornalistas que nos chamam de golpistas, bandidos como Joesley Batista ou, por outro lado, o governo Michel Temer e quaisquer outros partidos”.

O MBL acredita que o momento exige uma união dos brasileiros em prol da Lava Jato, da lisura ética e da recuperação da Economia, e não existiria no país uma articulação política que garanta todos esses pontos simultaneamente. O cenário de indefinição sugere, para o MBL, dois riscos: a eleição indireta “de uma figura que venha a proteger corruptos” e “o conto das eleições diretas petistas, que de nada servem além de proteger Lula de sua iminente prisão”. E conclui: “Nosso desejo por justiça e o respeito à República serão nosso norte neste momento delicado, como tem sido desde o princípio”.

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