Em meio a uma profunda crise que atinge os principais quadros e partidos políticos da última década, o Brasil vive uma situação peculiar que traz, além de incertezas, expectativa de grande renovação em breve. Para prever o cenário futuro, além das consequências das investigações judiciais em andamento, analistas precisam considerar fatos novos na cultura política do país – dentre eles, o crescimento exponencial da proliferação das ideias liberais, ou, mais forte ainda, do surgimento de todo um ecossistema pró-liberdade no Brasil: um conjunto descentralizado, embora harmônico, de organizações, indivíduos, influenciadores e de uma massa crítica interessada em ler e agir pela liberdade.
Dos nomes que têm se destacado nesse meio, um deles é o do professor Diogo Costa, doutourando em Política Econômica pela King’s College London e mestre em Ciência Política pela Columbia University. Sua trajetória associada às ideias da liberdade tem início em 2004, quando, ainda universitário, foi agraciado com a 1ª edição do Prêmio Donald Stewart Junior, projeto antigo do tradicional Instituto Liberal do Rio de Janeiro. De lá para cá, porém, encampou outros desafios, entre eles a criação do Instituto Ordem Livre – cujos projetos ajudaram a gerar outras organizações, entre as quais o Estudantes Pela Liberdade e, por conseguinte, o MBL – e, mais recentemente, a direção da nova fundação partidária do Partido Social Liberal, em franca renovação pela corrente Livres.
Nesta entrevista exclusiva, o Boletim conversa com Diogo sobre sua atuação frente a Fundação Indigo, os projetos que estão por vir e o crescimento do movimento liberal. Ele dá detalhes sobre como será a inovadora ferramenta interna do partido, onde os filiados serão ranqueados em “capital político”, e revela que seu projeto “Capitalismo para os Pobres” se tornará livro ainda em 2017. Confira:
Boletim da Liberdade: Como surgiu o convite para dirigir a Fundação Indigo – a fundação partidária do novo PSL – e como tem sido o trabalho durante esse período de estruturação do instituto?
Diogo Costa: A ideia para a gente fazer a Fundação Indigo foi um encontro muito feliz de dois projetos. De um lado, o projeto do Livres, dentro do PSL, que é a tentativa de renovar um partido para que ele se torne de fato um partido liberal no Brasil. E é o que a gente precisa, e mesmo aqueles que não são liberais devem perceber que existe um vazio. Democracias saudáveis têm uma força liberal. Junto também com um projeto que o Brasil tivesse um think tank de políticas públicas. Acho que faltava ao Brasil um centro cujo papel, principalmente no cenário liberal, fosse ficar entre a pesquisa mais acadêmica, universitária e o jornalismo. Algo que conseguisse pegar o que existe de melhor na academia e conseguisse combinar com as demandas políticas e institucionais do país. Ou seja: começar a fazer policy papers. São papers que têm um propósito de, de fato, alterar constituições, alterar a legislação, alterar regulamentações. Mas que são baseados em evidências, tanto em categoria política e econômica, como em evidências empíricas com aquilo que melhor funciona no Brasil. Então a Fundação Indigo também entra para fechar essa lacuna que existe no debate político brasileiro e ter essa produção de um material de melhor qualidade para políticas públicas.
Faltava ao Brasil um centro cujo papel, principalmente no cenário liberal, fosse ficar entre a pesquisa mais acadêmica, universitária e o jornalismo. Algo que conseguisse pegar o que existe de melhor na academia e conseguisse combinar com as demandas políticas e institucionais do país.
Boletim da Liberdade: A Fundação Indigo foi criada do zero ou parte de alguma fundação que o PSL já tinha?
Diogo Costa: Não. [O que havia] foi resetado. A Indigo é um projeto totalmente novo. Todos os partidos brasileiros têm as suas fundações. A proposta da Indigo foi baseada em nada que anteriormente havia no PSL.
Boletim da Liberdade: Uma das grandes expectativas em relação ao processo de renovação do PSL é a criação da plataforma digital inovadora para os filiados. Como a Fundação Indigo está envolvida nisso e o que você pode nos adiantar sobre essa ferramenta?
Diogo Costa: Um dos projetos da Fundação Indigo é pensar de que maneira um partido novo, no século 21, poderia ou deveria se organizar. Então existem uns dois arquétipos de partidos na democracia no Brasil e em outras democracias modernas: o arquétipo mais governamental – de partidos que são formados através das eleições e disputas políticas internas; e o outro é o arquétipo mais verticalizado – onde há uma direção que vem do topo para a base do partido. Os dois têm suas vantagens e desvantagens. O partido governamental parece um pouco mais democrático, mas também leva mais ao caciquismo. O partido pode se tornar muito mais demagógico. O modelo mais verticalizado você tem maior controle ideológico sobre o partido. Mas ele acaba se tornando muito engessado. As pessoas não se sentem participativas do partido, pois são delegadas, em vez de serem delegadoras de poder. E a visão que a gente começou a ter era que daria para a gente pensar num terceiro modelo. Que é o modelo de redes sociais, de plataformas, que a gente vê em comunidades que aparecem na internet e conseguem construir coisas fantásticas. Exemplos clássicos são a Wikipedia e o Couchsurfing. E novas plataformas de economia compartilhada, por exemplo, né? É possível criar uma comunidade onde existe uma organização sem que todas as ordens venham do topo e sem necessariamente você ter disputas políticas internas o tempo todo. E o ponto é: como fazer isso?
E a visão que a gente começou a ter [de partido] era que daria para a gente pensar num terceiro modelo. Que é o modelo de redes sociais, de plataformas, que a gente vê em comunidades que aparecem na internet e conseguem construir coisas fantásticas.
Principalmente, criando um sistema de pontos, que a gente chamará de capital político. De modo que membros do partido pudessem compensar outros membros do partido com o capital político dependendo dos assuntos. Então se alguém realiza um evento, ou faz uma postagem, ou alguma campanha de comunicação online, ou faz uma ação social, ou escreve um artigo… haverá várias maneiras de participar do debate público e fazer ações políticas. E tudo isso pode converter em maior pontuação em capital político para aqueles que estão recrutando as ideias do partido e, com isso as pessoas vão crescendo, tendo outras prerrogativas dentro do partido, até se tornarem candidatos. É um crescimento muito mais orgânico, muito mais participativo. Todo mundo tem voz. E todo mundo consegue direcionar os caminhos do partido. E você passa a ter uma comunidade que consegue se manter dentro dos princípios ideológicos do partido e, ao mesmo tempo, as pessoas podem pensar em novas ferramentas de comunicar. Em novos tipos de atuação.
Você passa a ter muito mais experimentação do que um partido tradicional. E você tem muito mais capacidade de crescer dentro do partido sem precisar pedir desculpa para ninguém. Essa é a ideia de uma plataforma onde qualquer filiado pode começar a agir. Embora haja um ranking dentro. Então o filiado zero não começará a fazer evento ou artigo de jornal. Mas poderá fazer outros tipos de ações que convertem pontos, vá crescendo e, uma hora, poderá ter capacidade de falar em nome do partido etc etc. Em acordo com aquilo que outros membros do partido consideram valioso. E é portanto uma maneira de reestruturar o partido. E essa proposta, essa visão, que a gente tem dentro do Livres, está começando a se concretizar dentro de um novo aplicativo que em breve começará a ser testado internamente.
Boletim da Liberdade: Já tem alguma previsão de quando?
Diogo Costa: O prazo inicial seria agora, para o final de maio. Mas os desenvolvedores acabaram atrasando um pouco. A gente imagina, porém, que nas próximas semanas devemos começar a fazer testes internos.
Boletim da Liberdade: Apesar da proliferação de institutos liberais pelo país, tem-se a impressão de que a maior parte deles prioriza artigos de opinião em vez da produção de políticas públicas. Há raras exceções, como o Instituto Mercado Popular. Como você avalia esse quadro e qual é a importância dos institutos, como a Fundação Indigo, focarem na construção de soluções políticas práticas para o cenário brasileiro?
Diogo Costa: Eu acredito que exista uma espécie de ordem lógica através da qual novas ideias, ou um novo projeto político, se desenvolva. É natural que primeiro as organizações liberais em um país como o Brasil que, no início do século 21, estava abandonado do pensamento liberal, comecem focando em trazer a filosofia liberal no Brasil. Então quando o [Instituto] Ordem Livre começa há 10 anos, a gente consegue recuperar, em parceria com o Instituto Liberal, algumas das obras e disponibilizá-las online de Hayek, Mises, Buchanan… a gente estava ali resgatando um pensamento que tem uma raiz muito mais filosófica E a partir disso começam a surgir contribuições de brasileiros que começam a fazer uma relação entre essa filosofia liberal e a situação brasileira.
Acho que é natural que isso vá tomando esse rumo para que, mais para frente, a gente comece a ter uma massa crítica capaz de criar uma janela de oportunidade para que, daí, comece a se pensar em propostas um pouco mais concretas. O Instituto Liberal fez isso muito tempo atrás, mas depois meio que esse trabalho “secou”. Então acho que o trabalho que o Ordem Livre, como estava mencionando, mas também o Instituto Mises Brasil, o Instituto Liberal “2.0”, vários outros institutos liberais começaram a fazer, e até mesmo parte do trabalho que o IFL e o IEE faziam, é importante e, mais do que isso, um marco indispensável, para que depois se comece a ter uma articulação política que, de fato, venha a mudar a lei. Começar a ter efeitos propositivos no Congresso, nas assembleias estaduais etc. Esse caminho é, portanto, saudável e natural. E mostra também que a hora chegada de um trabalho que já vinha de tanto tempo comece a ter um fruto um pouco mais completo em questões de ordem mais prática na política.
Boletim da Liberdade: Com a sua entrada na Fundação Indigo, podemos dizer que você também se tornou um quadro do PSL? Já cogita ou mesmo já foi convidado a seguir a carreira política, disputando algum cargo eletivo no futuro?
Diogo Costa: Não. Isso seria até ruim para a fundação que eu tivesse esse tipo de perspectiva, carreira etc. De maneira alguma. Meu ponto aqui é fazer uma fundação preocupada em políticas públicas, que consegue oferecer ao partido boas propostas, um bom cardápio de políticas públicas, que consiga capacitar lideranças… mas [ser candidato] não é o meu objetivo.
Boletim da Liberdade: Enquanto ainda era professor do Ibmec/MG, você criou o projeto “Capitalismo para os pobres”, que propunha à sociedade um novo olhar sobre o capitalismo e a inclusão social. A iniciativa virou palestra, foi transformada em site e fanpage. Em que medida aquela abordagem da mensagem liberal influenciou o PSL/Livres e, mais precisamente, influencia a Fundação Indigo? O projeto ainda tem chances de virar um livro?
Diogo Costa: Sim, tenho um contrato assinado do livro. Que ainda está para ser terminado. E acho que essa abordagem é importantíssima para pensar em liberdade no Brasil. Teve aí um político brasileiro que, quando perguntado sobre liberdade, falava que nos Estados Unidos quando se fala de liberdade, fala-se de constituição. Pois a constituição já é um documento que traz conceitos liberais. Mas, no Brasil, a gente tem que falar de liberdade falando de livro e de comida. Pois o povo brasileiro ainda é um povo cujas principais demandas são muito materiais. Então, a gente tem que mostrar aos brasileiros os objetivos concretos – e até mesmo, mas não apenas, materiais – que a liberdade tem para a vida dele. E eu não sei se, sem mostrar isso, como o brasileiro compraria essa ideia. Porque ninguém quer ser livre para morar embaixo da ponte, né?
Então eu acredito que, junto com isso, existe também para dentro do pensamento liberal uma preocupação com a redução da pobreza que tem toda uma tradição e que as vezes é um pouco esquecida. Adam Smith, por exemplo, em A Riquezas das Nações, estabelece como parte da missão do livro mudar a visão do seu tempo, do século 18, do que é riqueza. Para não só pensar em sendo os recursos do tesouro, mas como sendo a qualidade de vida de uma pessoa aleatória da sociedade. Depois, os radicais britânicos, que vieram a fundar o partido liberal britânico, também tinham uma preocupação com a qualidade de vida, com a… satisfação das necessidades, os desejos, as demandas materiais. Então, dentro dessa linha, o “Capitalismo para os Pobres” está dentro dessa tradição. E, mais recentemente, na própria América Latina mesmo, um sujeito como o Hernando de Soto que também está entre os grandes empunhadores dessa bandeira: que a liberdade faz bem para os pobres e o estado costuma ser um dos maiores instrumentos para a perpetuação da pobreza e para a criação de injustiças econômicas.
Então esse projeto [“Capitalismo para os Pobres”] vem mostrar o liberalismo como sendo um programa de inclusão econômica. Mostrar a propriedade privada, o comércio, de mostrar a livre expressão e a troca de ideias, todas elas contribuindo com a sociedade, e não apenas uma sociedade com maior abertura, mas uma sociedade mais próspera, que alcança a todos… é uma missão que parecia que estava faltando ao Brasil. E acho que, enfim, isso ajudou que outras pessoas recuperassem essa ideia, que recuperassem essa perspectiva, essa abordagem liberal que estava um pouco perdida.
Talvez o brasileiro estivesse um pouco mais preocupado com uma falta de países desenvolvidos onde ideias liberais eram mais repetidas, esquecendo que os nossos problemas sociais no Brasil dependem muito de propostas liberais, mais propostas liberais que tenham uma preocupação com a redução da pobreza.
Boletim da Liberdade: Sua atuação no movimento liberal não é de hoje. Em 2004, enquanto ainda era universitário, ganhou o 1º Prêmio Donald Stewart Jr., que era organizado pelo tradicional Instituto Liberal do Rio de Janeiro, premiação essa que foi descontinuada. Como essa oportunidade influenciou sua trajetória profissional e como você enxerga a evolução do movimento de lá para cá?
Diogo Costa: Naquela época nos víamos como pessoas com dificuldade sequer em encontrar pares, sabe? Na minha universidade, que era a Universidade Católica de Petrópolis, eu quis fazer um jornalzinho universitário que, [quando publicado] era uma coisa que ninguém conseguia sequer conceber que tipo de linha estava seguindo. Ele foi publicizado pela imprensa local como sendo de “extrema-direita”. Naquela época, ser liberal era ser alienígena. As pessoas conheciam apenas o “neoliberalismo”, que era representado lá pelo Banco Mundial, Consenso de Washington, que eram pavores encarnados em pessoas… quem eram os considerados “neoliberais” brasileiros? O Fernando Henrique, um social-democrata? Ninguém se dizia liberal, ninguém explicava o que era liberal no Brasil. Então começava a aparecer uma coisinha ali ou outra aqui. Tinha o pessoal de O Indivíduo, na PUC do Rio, que começou a também pensar em jornalzinho dentro da universidade. Algo sem nenhum tipo de dimensão… pois toda universidade brasileira tem um jornalzinho comunista… mas aquilo não era nada, era uma mancha.
Na minha universidade, que era a Universidade Católica de Petrópolis, eu quis fazer um jornalzinho universitário que, [quando publicado] era uma coisa que ninguém conseguia sequer conceber que tipo de linha estava seguindo. Ele foi publicizado pela imprensa local como sendo de “extrema-direita”
Mas, quando você está num quarto de escuridão, mesmo quem acende uma vela consegue ser visto por todo quarto. Então começaram a aparecer essas pequenas velas, e elas começaram a ser percebidas. Porque eram aquilo que conseguiam se sobressair na escuridão. Então, desde lá, o número de pessoas que conseguiu descobrir essas ideias, ou esses autores que a gente hoje conversa sobre, foi sem dúvida exponencial. Seria muito interessante que a gente pudesse ter algum tipo de medição disso para conseguir visualizar esse crescimento.
Eu acho que em vários aspectos é um trabalho belíssimo conseguir recuperar e comunicar essas ideias. E, principalmente, teve um papel fundamental da internet. E se a gente está falando até o final do século 20, entre ideias e pessoas havia pelo menos dois grandes gatekeepers. Eram a academia e as editoras. E se você não tivesse jornalistas, editores ou professores interessados em transmitir a esses alunos, eles atuavam como muro. Mas a internet permitiu um vazamento desse muro. E junto com a queda do muro de Berlim, houve a queda do muro de informação que havia em volta do Brasil.
A descoberta, o acesso maior da informação em torno dessas ideias foi exponencial. O interesse e a curiosidade dos brasileiros de terem, conhecerem uma ideologia que fazia um sentido intuitivo para eles, mas que ninguém havia articulado esse tipo de ideia ainda. E isso é algo que muitos liberais em sua biografia intelectual sentem: a classe intelectual compartilha em certos princípios e concorda com certos argumentos, mas é uma coisa que não faz muito sentido para você. E até mesmo para o povão, cuja mentalidade não consegue ser articulada de maneira teórica. Então basicamente você tem meio que a intuição do povo e o exoterismo acadêmico e nenhum dos dois faz muito sentido para você. Então, no momento que aparecem pessoas que conseguem comunicar essas ideias, e elas começam a ser articuladas e a coisa começa a fazer sentido, você tem uma relação entre a sua experiência e a sua intuição mal formadas e, aí sim, uma filosofia racionalmente articulada… cara, isso é um tesão. E não é a toa que a ideia começa a ser espalhada com tal facilidade. Porque todo mundo fica tão empolgado quando você descobre esse conjunto de ideias, quando a coisa começa a fazer sentido… é como se, ainda naquela analogia do quarto da escuridão, alguém conseguisse acender o interruptor… e tudo se iluminasse e você começasse a ver as coisas com muito mais clareza.
Entre ideias e pessoas havia pelo menos dois grandes gatekeepers. Eram a academia e as editoras. E se você não tivesse jornalistas, editores ou professores interessados em transmitir a esses alunos, eles atuavam como muro. Mas a internet permitiu um vazamento desse muro. E junto com a queda do muro de Berlim, houve a queda do muro de informação que havia em volta do Brasil.
Então a geração que entra hoje no “movimento liberal” já está nesse quarto iluminado e, aí, é muito mais fácil nesse quarto iluminado você ver também os problemas. Pô, mas e essa rachadura aqui? E esse móvel aqui que não combina muito com aquele outro? E qualquer movimento em sua experiência concreta e histórica terá seus problemas, deficiências. Mas hoje o momento é outro. É reparação, concertos, muitos conflitos… mas é também um momento onde dá pra ser muito mais propositivo do que a gente era no começo, onde éramos basicamente filósofos e cientistas. Hoje dá pra ser engenheiros, cientistas e técnicos liberais.
Boletim da Liberdade: Agradecemos imensamente a entrevista e, por fim, perguntamos os seus projetos, e os da Fundação Indigo, para 2017.
Diogo Costa: Eu convido a todos a acompanharem os projetos da Indigo, e a nossa agenda de políticas públicas que está crescendo e eu espero que, em breve, a gente consiga fazer um lançamento público. Convidar as pessoas, inclusive, a darem seus feedbacks, a fazerem suas observações, ponderações… tudo isso é muito saudável para que a gente comece a ter uma pauta liberal que possa ser implementada no Brasil, até pelo momento que a gente está. E ficarem aí alertas para quando o Capitalismo para os pobres chegar nas livrarias…
Boletim da Liberdade: Esse ano, em 2017, já podemos esperar esse livro?
Diogo Costa: Sim.