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Restauração monárquica é tema de matérias na televisão aberta

A TV Cultura e a TV Senado repercutiram a defesa do retorno da monarquia, diante da proposta a ser discutida pelos senadores brasileiros

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Este Boletim já noticiou que uma ideia legislativa, sugerida em petição no site do Senado, havia ultrapassado a marca dos 20 mil apoiadores e teria que ser discutida pelos senadores. A volta da discussão do tema, que foi abordado pela última vez nacionalmente no famoso plebiscito de 1993, chamou a atenção de duas emissoras na televisão aberta.

A própria TV Senado, como era de se esperar, abordou o assunto em sua programação. A repórter Milena Galdino apresentou os argumentos do pedido de restauração, como a falência do presidencialismo e o sucesso de países monárquicos contemporâneos, bem como a função estabilizadora do monarca como Chefe de Estado.

Já a TV Cultura, em seu programa “Jornal da Cultura”, veiculou declarações de Dom Bertrand, membro da Família Real, dando destaque ao projeto de resgatar o Poder Moderador junto com a monarquia parlamentarista. O professor de História da PUC-SP, Amílcar Torrão Filho, opinou que há interesses dinásticos e “uma nostalgia de um mundo sem conflitos” por trás da defesa dessa tese.

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A professora de Direito da USP, Maristela Basso, e o Secretário de Educação do Estado de São Paulo, José Renato Nalini, discordaram do professor, e comentaram na bancada do jornal que há desinformação sobre o movimento monarquista. A professora Maristela afirmou que quem hoje “desenvolve um preconceito sobre a monarquia voltar para o Brasil é justamente a elite, é essa classe dos pseudointelectuais, dos pseudoformadores de opinião”, enquanto o povo teria identificação com a monarquia, por simbolicamente trazer de volta “a questão dos princípios, da educação, da moral”. Já José Renato destacou que a República começou “muito mal”, que nós não somos verdadeiramente republicanos e que D. Pedro II foi tremendamente injustiçado com o golpe de 1889.

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