A Gazeta do Povo publicou na última quinta-feira (22) uma reportagem que abordou a origem em comum do Movimento Brasil Livre, do Estudantes pela Liberdade e do Students for Liberty Brasil, por vezes pouco explorada nos veículos tradicionais.
Tendo como manchete “‘Primo’ do MBL, Estudantes Pela Liberdade desafia hegemonia da esquerda”, a matéria aborda que o EPL foi, originalmente, criado em 2010. Depois, relata a criação do MBL, desde o início focado nas manifestações de rua de caráter político.
Segundo a matéria, como à época o EPL era ligado à Atlas Network e ao Students for Liberty International, a entidade não podia organizar mobilizações desse cunho por conta de restrições da receita norte-americana. “Era só para aparecer nas manifestações como Movimento Brasil Livre”, teria justificado o diretor-executivo do Estudantes Pela Liberdade e um dos criadores originais do MBL, Juliano Torres.
A medida que o MBL começou a esboçar ter vida própria, no entanto, a entidade foi separada oficialmente e entregue para outras lideranças: Kim Kataguiri e Renan Santos. Eles tocaram o projeto adiante, mobilizando os descontentes com o governo Dilma e, por fim, sendo o principal movimento na defesa do impeachment da ex-presidente.
A mesma reportagem também fala da cisão do EPL, que gerou em 2016 o Students for Liberty Brasil. “O EPL e o SFL Brasil podem ter objetivos idênticos, mas não a mesma língua”, explica o jornal paranaense. Em seguida, é abordado o desentendimento, com trocas de acusações, entre os integrantes do SFL com os do EPL.
O texto conclui, por fim, que embora não sejam movimentos de “esquerda”, as organizações já têm se aproximado em influência e em divisões internas das iniciativas dos socialistas.