O advogado Rodrigo Mezzomo, líder do Movimento Endireita Rio, depois de ver frustrada sua pré-candidatura pelo Partido NOVO à prefeitura do Rio em 2016, vem se tornando uma das principais vozes na luta pelo direito da candidatura independente no Brasil. Prova disso é que, apenas em junho, foi citado em uma reportagem sobre o assunto no jornal Folha de S. Paulo e teve artigo próprio publicado na disputada seção “Tendências” do mesmo periódico.
Na matéria do dia 18, cujo título é “Brasil está entre poucos países que barram candidatos avulsos”, a trajetória de Mezzomo é relatada com ênfase para seu recurso junto ao Supremo Tribunal Federal, impetrado em maio. “Ele baseia seu argumento no fato de o país ser signatário da Convenção Americana sobre Direitos Humanos – o Pacto de São José da Costa Rica, de 1969–, que não inclui a filiação partidária entre as possíveis limitações ao direito de ser votado”, escreveu o jornalista.
Em declaração para a reportagem, Mezzomo declarou que seu “recurso tem o potencial de quebrar a ditadura partidária em que vivemos, de libertar a população da amarra dos partidos”.
Seis dias depois, o advogado assinou ainda artigo próprio na seção “Tendências” com o texto “Renovação da política nacional”. Ele explicou aos leitores da Folha de S. Paulo o que era uma candidatura independente e a razão da necessidade de se permiti-las no país. “As candidaturas independentes representam grave ameaça aos ‘coronéis’ dos partidos, que detêm o poder, quase que divino, de indicar quem será candidato. Quando são liberadas, implodem as tradicionais estruturas de poder”.
Em março, Rodrigo Mezzomo foi entrevistado pelo Boletim da Liberdade e abordou com mais detalhes a luta em defesa da candidatura independente. Assista:
