O PSL/Livres divulgou em suas redes sociais o resultado de uma pesquisa publicada pelo jornal Gazeta do Povo – o mesmo que, recentemente, assumiu suas posições em uma série de editoriais e contratou diversos colunistas liberais e conservadores. Segundo a pesquisa, existe uma presença discrepante numericamente de livros de esquerda e de “não-esquerda (que a matéria chama de direita)” nas universidades públicas brasileiras.
O partido afirma que muitos “tentam levar como um problema menor”, mas que essa é uma realidade muito grave. A proporção seria de, nada mais, nada menos, que onze livros de esquerda para um contrário. “Ou seja”, conclui o PSL, “os estudantes universitários têm onze vezes mais acesso a Karl Marx, Vladimir Lenin, Antônio Gramsci, Jean-Paul Sartre e Paulo Freire do que a Adam Smith, Edmund Burke, Ludwig Von Mises, Roger Scruton e Thomas Sowell”. A conclusão é que “a diversidade de ideias não encontra muito espaço nessas bibliotecas”, já que “a contabilidade final aponta para quase 8 mil exemplares de obras dos cinco autores de esquerda contra pouco mais de 700 dos outros cinco”, em uma investigação que abrangeu a USP, a Unicamp, a UFRJ, a UFMJ e a Unesp.
O PSL/Livres conclui que, nesse contexto, o célebre slogan “Menos Marx, mais Mises” é importante como nunca. “Para que o país possa contar com novas ideias no debate público, é importante que possamos ter mais pluralidade de ideias em nossas universidades”, encerram.