O vereador Fernando Holiday (DEM-SP), liderança de destaque no Movimento Brasil Livre, havia sido alvo de uma confusão no mês de abril, noticiada pelo Boletim, por ter feito visitas a escolas da rede pública de São Paulo para conferir problemas de estrutura e doutrinação ideológica. Parlamentares ligados ao PSOL protocolaram pedidos de inquérito, alegando que houve intimidação aos professores e diretores. Nesta segunda-feira, essa história ganhou um novo capítulo.
Holiday divulgou em vídeo a informação de que o Ministério Público decidiu arquivar dois desses pedidos. O vídeo vem acompanhado de um comentário: “É vergonhoso ver um partido que defende abertamente regimes totalitários como o de Nicolás Maduro tentar intervir diretamente na liberdade de ensino de nossos alunos da rede pública municipal de ensino. Como vereador eleito por nossa cidade, seguirei meu compromisso de vistoriar quantas escolas e demais órgãos públicos forem necessários. Durante minha trajetória como ativista, nunca tive medo de pelegos, não será agora que terei e os gritos deles só irão me encorajar cada vez mais!”.
No vídeo, Holiday sintetizou o histórico do problema e leu trechos da decisão do Ministério Público, concluindo que não houve nenhuma ilegalidade. “As informações advindas da própria pasta municipal alicerçam o entendimento pela ausência de cometimento de ato de improbidade administrativa”, confirma o órgão, dizendo que “há de se frisar a ausência de ilegalidade”. A informação também foi repercutida pela jornalista Mônica Bergamo em sua coluna na Folha.