O Movimento Brasil Livre realizou manifestações de pequena dimensão por todo o Brasil em apoio ao projeto Escola Sem Partido nesta terça-feira, dia 15. A “Marcha pela Escola Sem Partido” estava programada para acontecer em todas as regiões e o MBL transmitiu ao vivo em sua página pública comentários sobre os diversos atos, registrando o resultado de alguns deles.
Segundo a Gazeta do Povo, cerca de cem cidades de 19 estados tiveram a organização de eventos com essa pauta, e a manifestação nacional foi marcada para uma terça-feira com o objetivo de estimular a protocolação de pedidos de tramitação do projeto nas Câmaras de Vereadores e Assembleias das cidades em que isso ainda não havia ocorrido. O que mais chamou a atenção, porém, foi a incidência de confusões. O MBL e alguns veículos de comunicação repercutiram a ocorrência de agressões e enfrentamentos, principalmente em Curitiba e no Rio de Janeiro, graças à presença de militantes de correntes políticas avessas ao projeto, que costumam taxá-lo de “fascista”.
Os atos pelas cidades
O maior ato parece ter acontecido em Curitiba, tendo sido também o que ganhou a maior repercussão da imprensa. A Gazeta do Povo informou que cerca de cem pessoas se reuniram em frente à Câmara Municipal pela manhã. Houve troca de xingamentos e um princípio de confusão com direito a queima de bandeiras. Três pessoas teriam sido identificadas pela Polícia Militar e assinaram termos circunstanciados no local: um menor e um professor de 44 anos, pelo movimento contrário à manifestação do MBL, e um professor da rede municipal que defendia o Escola Sem Partido. O MBL registrou em vídeo, inclusive, o chocante momento em que um manifestante é pisoteado.
O encontro no Rio de Janeiro também foi marcado pela tensão. O MBL divulgou a informação de que um grupo de pessoas que se intitulam integrantes da “Antifa” e black blocks cercaram os manifestantes na Cinelândia, já no começo da noite – a mobilização estava marcada para as 18h. Os manifestantes afirmaram que foram orientados pela própria polícia a serem escoltados e conduzidos em um veículo para que saíssem seguros.
Já a manifestação em Brasília assumiu o formato de uma vigília e contou com a presença do próprio criador do Escola Sem Partido, o advogado Miguel Nagib. A de São Paulo contou com a presença do vereador Fernando Holiday, um dos membros mais conhecidos do movimento organizador. Por iniciativa do MBL, o projeto foi protocolado no próprio dia 15 em cidades como Porto Alegre, Pelotas, Barretos, Florianópolis e Mauá, bem como nos estados do Acre e da Paraíba. Confira algumas fotos divulgadas pela página nacional do movimento: