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MBL e PSDB planejam união para as eleições de 2018, diz Folha de S. Paulo

A matéria registra que a bancada jovem do partido, que defende a saída do governo Temer, deseja se unir ao MBL em articulações para as eleições do ano que vem

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Renan Santos e Kim Kataguiri (Foto: Aline Ribeiro / Época)

O Movimento Brasil Livre vem sustentando, perante seus críticos, a importância de medidas pragmáticas para conquistar espaços na política. A Folha de S. Paulo publicou na última terça uma matéria que mostra o que pode ser mais uma atitude nesse sentido. Sob o título “MBL e jovens do PSDB planejam união para 2018”, a matéria da jornalista Angela Boldrini abordou uma aproximação entre os jovens tucanos e o movimento popular.

Os jovens do PSDB conhecidos como “cabeças pretas”, que defendem a saída de seu partido do governo Temer, além de outros oito deputados que teriam votado pela admissibilidade da denúncia contra o presidente movida pelo procurador-geral Rodrigo Janot, estariam se articulando com o MBL para um apoio mútuo nas eleições de 2018, inclusive abrigando jovens lideranças do movimento dentro da legenda. “Temos uma convergência na agenda parlamentar agora e estamos conversando para eventualmente na eleição lançar e apoiar candidatos do mesmo partido”, afirmou Renan Santos, um dos coordenadores nacionais do movimento.

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O deputado tucano de Pernambuco Daniel Coelho, por sua vez, disse à Folha que “As ideias liberais de redução do Estado têm nos unido, além, é claro, de uma presença tanto dos ‘cabeças pretas’ como do MBL junto à juventude e à força de redes sociais”.  O parlamentar já foi notícia anteriormente neste Boletim ao, por exemplo, fazer publicações em defesa do liberalismo em seu Facebook, inclusive citando grandes pensadores e economistas.

O MBL está planejando a inserção de seus membros na política partidária, em especial o jovem Kim Kataguiri, mas “o grupo já afirmou que deverá lançar ao menos 15 candidaturas”. Unir-se aos “cabeças pretas” do PSDB seria uma maneira de “nacionalizar o MBL, mais forte hoje no Sul e Sudeste”. A Folha afirmou ainda que uma opção alternativa também está em discussão: a união do MBL e desses jovens tucanos em outro partido. Mano Ferreira, diretor de comunicação do PSL/Livres, teria afirmado que “o partido dialoga com os parlamentares tucanos, mas que ainda não há mudança partidária prevista”.

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