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Movimento “Acredito” se torna alvo de críticas de liberais e conservadores

Grupo foi apresentado pela Folha como um "MBL progressista" e se propõe a representar a "renovação na política"; Borges afirma que o Acredito "só tem esquerdista"

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(Foto: Reprodução / Gazeta do Povo)

A insatisfação com os nomes que atuam em nossa política partidária há décadas provocou a emergência de movimentos que procuram agir à margem das nossas siglas mais conhecidas, muito embora acabem por lançar candidatos através delas. Um dos mais novos é o Acredito, divulgado pela Folha como um “MBL progressista”. O espaço que esse jovem movimento conquistou junto à imprensa já atraiu questionamentos dentro do ecossistema pró-liberdade.

O comentarista político e publicitário Alexandre Borges foi o primeiro a se manifestar, fazendo uma espécie de “inventário” do movimento. Segundo ele, o Acredito é “apoiado por Jorge Paulo Lemann, o homem mais rico do Brasil, Luciano Huck, entre outros”, baseado na crença de que “política se faz com dinheiro, muito dinheiro, e não com textão, meme ou gritaria virtual”. O grupo obteve destaque no programa de Pedro Bial, “Conversando com o Bial”, através da jovem Tábata Amaral de Pontes.

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As críticas

“Nenhum dos patrocinadores do movimento brinca em serviço, especialmente em assessoria de imprensa”, frisa Borges. Ele comparou a iniciativa ao movimento iniciado por Emmanuel Macron, presidente da França, e que “bilionários” como Lehmann, os Klabin ou Moreira Salles estariam fazendo o papel de financiadores das pautas “da esquerda”, tal como George Soros nos EUA. Para ele, o movimento “só tem esquerdista” e “defende descriminalização de drogas, desarmamento da população civil e todo o pacote do globalismo que você está cansado de conhecer”. Em outra publicação, Borges pergunta: “Não tem uma matéria sobre o MBL que a imprensa não pergunte “de onde vem o dinheiro?”. Alguém já fez essa pergunta para o Acredito?”.

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A diferença de tratamento conferida pela grande imprensa aos dois movimentos também foi tema de comentário do vereador Fernando Holiday, um dos líderes do MBL. “Tenho divergências com o que propõe essa mocinha (refere-se à cientista política Tábata Amaral, do Acredito) e seu pretenso movimento, mas é da democracia, não vejo problema. No entanto, é curioso notar que, vereador mais jovem da história de São Paulo, negro, gay e da periferia, nunca fui chamado para programa da TV Globo. Será que é porque eu não sou de esquerda? Pois é.”

Outro que comentou o movimento em sua coluna na Gazeta do Povo foi o economista Rodrigo Constantino. Ele disse: “De qualquer jeito, uma coisa está clara: eu não acredito! Não acredito em quem se diz acima da dicotomia “esquerda e direita”, mas que só defende bandeiras de esquerda. Não acredito em jovens idealistas que querem “mudar o mundo” por meio da política antes mesmo de arrumar o primeiro emprego na iniciativa privada. Não acredito em bilionários que se aproximam demais de governos. Não acredito em “moderados” que rejeitam os extremos, mas que, na prática, toleram a extrema-esquerda”. Constantino publicou ainda uma foto em que Tabata posa com Marcelo Freixo (reproduzida acima), bem como outra em que posa com Fernando Henrique Cardoso.

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