O deputado Marcel Van Hattem (PP-RS) divulgou uma posição do Ministério Público Gaúcho sobre o caso da exposição do Santander que acrescenta novos ingredientes à polêmica. Os procuradores do Ministério consideram que a exibição da mostra, da maneira como foi feita, representou agressão e crime.
Segundo eles, não houve descuido, e sim “doutrinação amoral do público infanto-juvenil, e os pais que agora tomaram conhecimento disso podem procurar o Ministério Público para a adoção de providências, sobretudo se descobrirem que os filhos participaram de alguma dinâmica sensorial sugerida no evento, o que pode caracterizar crime contra a dignidade sexual”.
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O procurador Alexandre Lipp também disse que “A erotização da criança é um facilitador da pedofilia” e que “apresentar ao público escolar condutas como zoofilia em um contexto de respeito à diversidade comunica a mensagem de que essas condutas devem ser aceitas”. O texto informa ainda que o Ministério Público já recebeu mais de 20 representações para apuração de delitos como vilipêndio a objeto de culto religioso e apologia de crimes.
Van Hattem foi além e notificou o ministério público, questionando o apoio do Estado à exposição. Para ele, o pedido de desculpas feito pelo banco Santander não é suficiente.