Uma ideia legislativa de origem popular já conta com mais de 7 mil apoios no portal e-Cidadania, do Senado Federal. O projeto propõe a revogação da Lei 12.612/2012, sancionada pela presidente Dilma Rousseff, que instituiu Paulo Freire como “Patrono da Educação Brasileira”. Para ser apreciada pelo senadores, a iniciativa deve atingir 20 mil assinaturas.
Morto em 1997, Freire é um dos mais famosos pedagogos brasileiros e ficou marcadamente conhecido por defender uma educação voltada à “formação da consciência política”. Em sua obra máxima, Pedagogia do Oprimido, o intelectual reforça que a educação tem um papel fundamental para a superação da dicotomia social entre “opressores” e “oprimidos”.
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Com o florescimento das ideias liberais e conservadoras no Brasil, porém, cada vez mais pessoas passaram a questionar o legado de Freire na educação brasileira. O historiador Thomas Giulliano, organizador da obra “Desconstruindo Paulo Freire”, lançada em 2017, afirmou ao jornalista Diego Casagrande que “Freire foi um genocida no campo intelectual e pedagógico”.
“Paulo Freire criou uma pedagogia que fabricava mimados, que torna o aluno detentor de posições inegociáveis”, comentou. “Paulo Freire, independendo de você ser de esquerda ou direita, é alguém aquém para ser patrono da educação brasileira. Bem como para qualquer fim político”.