Uma discussão muito comum entre os autointitulados liberais é a importância da legalização de certas práticas, como o porte de armas ou de drogas. Para muitos, qualquer ampliação da liberdade de uso é válida; para outros, melhor seria uma liberação total, pois a legalização é feita com o objetivo de regulamentar e tributar. Seja como for, ao que tudo indica, todos terão um tema para debate nos próximos meses: a legalização do jogo.
Pelo menos é o que pretende uma Frente Parlamentar no Congresso, formalizada na última sexta, dia 29 de setembro. Segundo a Veja, o deputado Cesar Halum (PRB-TO) foi o responsável por protocolar o documento, que já conta com 262 assinaturas. O objetivo é iniciar os trabalhos já no dia 18 de outubro, com a meta de pressionar o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Apenas Brasil e Bolívia não regulamentam a prática na América do Sul.
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“Queremos pautar e aprovar o projeto até dezembro”, alega Halum. Sua motivação é, como esperado, a arrecadação do governo. “Num momento de crise, o Brasil poderá arrecadar até R$ 18 bilhões de reais por ano e gerar 1 milhão de empregos”, conclui.