O economista Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central na era FHC, concedeu uma entrevista à jornalista Luiza Belloni, do Huffpostbrasil. Ex-presidente do Banco Central na era FHC e bastante vinculado ao Plano Real, Franco comentou uma série de temas relacionados à vida política e econômica do Brasil, com destaque para seu papel como presidente da fundação do Partido Novo.
Gustavo Franco, que ajudará a compor o programa de governo do NOVO, tendo por pré-candidato o próprio fundador da legenda, João Amoêdo, disse que o partido “se constrói mais como uma sociedade civil do que um partido político. E acho que por isso mesmo tende a se comportar diferente de outros partidos”. Comparando o fundo partidário com o imposto sindical, Gustavo acredita que nem um, nem o outro deveriam existir.
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Sobre João Amoêdo, Franco atesta que ele é “uma liderança incontestável dentro do partido” e sua candidatura “vai buscar servir o tamanho das ideias sobre liberdade na forma como o NOVO as coloca”. Com relação a João Doria, prefeito e aventado por muitos como possível presidenciável pelo PSDB, antigo partido de Franco, o economista opina que ele representa uma tentativa de trazer novas ideias para o ambiente tucano, mas é difícil dizer o que seria concreto sobre seu papel nas eleições de 2018.
Embora afirme que as propostas do governo Temer não são suficientes, Franco defende reformas como a da Previdência e a Trabalhista, destacando que esta última é promissora. O 13 º salário, para ele, é algo que limita o direito do trabalhador, que não pode dispor desse valor quando e como desejar. Sobre Luciano Huck, pontuou que ele “pode se encaixar em alguns dos projetos que estão aí se desenhando em um âmbito diferente de partidos, mas isso ainda não dá pra ver, difícil comentar sobre a candidatura dele”. Ainda sobrou tempo para comentar o filme “Real: o Plano por trás da história”: “Eu acho que o filme é uma fábula e é uma pena que tenha se afastado do livro, onde é tudo verdade. O livro é uma reportagem, diferente do filme. Portanto são duas versões da mesma história, mas são diferentes na sua proposta de trabalho”.
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