O cientista político Bruno Garschagen concedeu uma entrevista especial ao jornalista Felipe Moura Brasil, no site O Antagonista, abordando os principais conceitos relacionados a posicionamentos políticos, como “liberalismo” e “conservadorismo”. Um dos principais destaques foi a crítica à média dos jornalistas brasileiros, que, segundo o autor de “Pare de acreditar no governo – Por que os brasileiros odeiam os políticos e amam o Estado”, não param de dar vexame ao comentar o assunto.
A entrevista foi ampla, passeando por diferentes temas. Garschagen abordou, por exemplo, o pensamento conservador brasileiro, particularmente durante a monarquia constitucional, mencionando a diversidade de influências teóricas dos estadistas e agentes políticos saquaremas (isto é, membros do Partido Conservador brasileiro).
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Quando confrontado com uma declaração da jornalista Eliane Cantanhede, associando o conservadorismo à ascensão de Bolsonaro e ao assassinato de mulheres, porém, é que ele foi mais duro. “O problema do Jornalismo brasileiro”, ele definiu, é que os profissionais “não sabem quase nada, para ser um tanto generoso, em termos de conceitos políticos, teoria. Não sabem, e ficam reagindo a partir daquilo que leem na própria imprensa de pessoas que não sabem nada. Você tem uma reprodução de equívocos que passam a ecoar como sendo uma definição conceitual estabelecida pela teoria da filosofia política ou ciência política”. Mais grave do que isso, na opinião dele, é o desconhecimento do que “está acontecendo na própria sociedade brasileira”. Confira na íntegra:
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