O Partido da Social Democracia Brasileira apresentou um documento nesta terça-feira (28) com o título “Gente em primeiro lugar: o Brasil que queremos”, apresentando suas diretrizes programáticas e orientações para os candidatos da legenda em 2018. O documento defende ideias que soam interessantes ao público liberal, como o combate ao “capitalismo de compadrio”, mas ao mesmo tempo sustenta a “intervenção do estado democrático” para enfrentar a desigualdade.
Uma das medidas defendidas pelo PSDB é a reavaliação do acesso dos mais ricos a serviços públicos gratuitos. O partido também defende o estabelecimento de critérios e metas para concessão de subsídios, renúncias fiscais e benefícios tributários, além do acompanhamento periódico do orçamento público. “O Estado brasileiro não pode mais ser vetor de distribuição de privilégios e concentração de renda nas mãos de ricos e poderosos”, assevera.
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Sobre tributos, o PSDB quer que os impostos recaiam mais sobre os mais ricos, bem como defende o parlamentarismo com voto distrital. O que pode gerar certo incômodo é a visão do PSDB acerca do livre mercado. Muito embora reconheçam que o capitalismo é o sistema que possibilita “a conquista de qualidade de vida”, o livre mercado “não é capaz de assegurar distribuição mais equânime das riquezas produzidas e, assim, superar as desigualdades e a pobreza”, sendo necessária “a intervenção do estado democrático por meio de políticas públicas que enfrentem tanto a pobreza quanto as desigualdades e assegurem a cada um as oportunidades de ascender econômica e socialmente”.
Porém, o objetivo, como no caso do Bolsa Escola, seria “a busca da autonomia e da emancipação dos brasileiros”. Além disso, quanto ao tamanho do estado, ele deveria ser “eficiente, musculoso”, mas também “recuperar sua capacidade de regulação, garantindo melhores serviços aos usuários e a necessária segurança jurídica para a realização dos negócios”.
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