O economista Adolfo Sachsida, apontado como um dos conselheiros econômicos de Jair Bolsonaro, publicou uma nota em seu blog pessoal com um chamamento à tolerância. Ele pediu explicitamente que os apoiadores do candidato na luta pelo Planalto sejam respeitosos com as críticas de lideranças liberais e conservadoras.
“Muito me entristece quando recém-chegados ofendem líderes que foram provados a ferro e fogo (inclusive com perdas de emprego, de oportunidades profissionais, fim de relacionamentos e até processos judiciais)”, sentenciou. Sachsida afirmou que, quando começou seu blog, em 2007, havia poucos defensores do pensamento liberal e conservador, entre eles figuras que ele admira, como Olavo de Carvalho, Rodrigo Constantino, Flavio Morgenstern e até Reinaldo Azevedo, que vem sendo criticado pela maioria dos demais nomes. Ele também ressaltou o valor do que chama de “novas lideranças”, como o Movimento Brasil Livre, o Vem pra Rua, o Ideias Radicais, o Nando Moura e o Fabio Ostermann, bem como os institutos liberais e os partidos Novo e PSL/Livres.
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“Sim, nem todos que citei apoiam o deputado Jair Bolsonaro”, ele concede. No entanto, Sachsida endereça uma pergunta ao leitor: “será que os críticos de Bolsonaro têm razão em suas dúvidas?”. Ele mesmo responde positivamente, alegando que “muitas críticas são realmente providas de razão”, ainda que outras sejam “pura maldade e mentiras”. É aí que ele convida todos os apoiadores do parlamentar a “responder com argumentos, respeito e tolerância aos que pensam diferente de nós”. Afinal, “não se convence pessoas ofendendo-as; o processo de convencimento começa por uma autocrítica honesta e por argumentos sensatos, mantendo sempre o diálogo e o respeito com quem pensa diferente”.
Ele disse ainda que “um presidente terá que governar para todo o Brasil; para isso tolerância, respeito e união se fazem necessários”. O aceno de Sachsida acontece justamente depois que Carlos Bolsonaro, um dos filhos de Jair e vereador do Rio, publicou em seu Twitter um ataque direto a Bernardo Santoro, ex-presidente do Instituto Liberal que assumiu a secretaria geral do Patriota. Segundo o vereador, Santoro, “mesmo avisado o tempo todo, sempre que pode tenta aparecer sem autorização”.
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