O economista David Friedman, filho do notório Milton Friedman, da Escola de Chicago, foi tema de longa matéria no Valor Econômico no último dia 29. O texto abordou sua ideologia libertária e anarcocapitalista, sendo uma rara produção jornalística a dar destaque a um teórico que defende a inexistência do estado.
“Nenhuma atividade precisaria ficar nas mãos do estado”, diz o Valor ao resumir o sistema defendido por Friedman. A entrevista se deu por ocasião da visita do economista ao Brasil, onde ficou quase duas semanas fazendo palestras a convite da Students for Liberty – inclusive uma a portas fechadas para os filiados do Partido Novo em Belo Horizonte. O texto, assinado por Marcos de Moura e Souza, afirma ainda que Friedman tem um carreira “marcada por posições que nem os liberais dos EUA acham fáceis de engolir”.
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Friedman explicou ao Valor que serviços como a educação, a própria moeda, a segurança e a Justiça deveriam ser prestados por estabelecimentos privados, submetidos à concorrência, sem imposições de um governo. Ele conclui a matéria resumindo suas semelhanças e diferenças em relação ao pai: “Sobre uma sociedade totalmente privada, sua visão era que talvez funcionasse, mas provavelmente não; e minha visão era que talvez não funcionasse, mas provavelmente sim”.
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