O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, em matéria do Correio Braziliense, sinalizou seu propósito de combater as moedas digitais, como o Bitcoin. Outro presidente, o do Instituto Mises Brasil, Helio Beltrão, não gostou nada das declarações.
Segundo a matéria, Ilan explicou que o bitcoin é uma inovação que “não queremos estimular”. Para ele, a moeda “tem potencial para lesar investidores diante da volatilidade de preços causada pelos movimentos especulativos”, além de “pagamentos de sequestros, vendas de armas e de drogas e outras transações ilícitas” estarem sendo fechados por meio de moedas digitais. “O bitcoin tem, basicamente, dois papeis hoje: o de acobertar dinheiro ilícito” e a compra para valorização, o que, segundo ele, geraria “uma bolha e não é algo que o Banco Central quer”.
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Helio Beltrão não perdoou: “Pela lógica do Ilan, ele deveria parar de imprimir papel-moeda e bani-lo imediatamente, pois ilícitos são feitos usando o papel-moeda que contém a assinatura do próprio Ilan”.
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