Após anunciar no início do mês sua saída do PSDB, a economista Elena Landau anunciou nesta quinta-feira (7) em entrevista ao jornal O Globo que aceitou um convite para ingressar no PSL/Livres e participar da Fundação Indigo. No novo partido, Landau assumirá a presidência do recém-criado conselho acadêmico da fundação, que tem atualmente como diretor executivo o professor Diogo Costa.
Celebrada pelo PSL/Livres nas redes sociais como “a rainha das privatizações”, Landau ganhou notoriedade nos anos 1990 por colaborar com o Programa Nacional de Desestatização, defendendo a venda de empresas como a Petrobrás e a Eletrobrás. “Com um discurso desse, nem precisamos explicar porque a convidamos para presidir o Conselho Acadêmico da Fundação Indigo”, diz o post na página do Facebook do partido.
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Em entrevista ao O Globo, Landau afirmou ainda que não quer se candidatar em 2018 e que vai votar em Geraldo Alckmin à presidência da república, bem como estará à disposição dele caso queira ajuda. Quanto ao novo partido, elogiou-o por ser “liberal nos costumes, na liberdade de expressão e ser mais democrático nos debates” e disse estar entusiasmada com a nova legenda. Apesar disso, questionada sobre a existência de uma “onda liberal” no país, ela disse não acreditar que há.
“O que há é uma reação muito grande a um estado que faliu em todos os seus aspectos: financeiro, atendimento ao cidadão e segurança”, comentou.
Elena Landau é o segundo nome de peso alinhado a valores liberais que deixa o PSDB em menos de 3 meses. No final de setembro, Gustavo Franco – um dos idealizadores do Plano Real e ex-presidente do Banco Central – também deixou a legenda para assumir o posto de presidente da Fundação Novo.
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