Uma sociedade verdadeiramente livre deve dar aos indivíduos a liberdade de discriminar seus pares? Essa é a discussão central do caso que está dividindo opiniões nos Estados Unidos, onde um confeiteiro negou-se a fazer um bolo a um casal homossexual.
Em 2012, Jack Philipps recusou-se a trabalhar para os noivos Dave Mullins e Charlie Craig, que – bastante aborrecidos – decidiram entrar com uma ação contra ele. A situação, porém, envolve diversos princípios e normas protegidas pela constituição americana, que vão desde a liberdade religiosa, à liberdade de expressão e igualdade de gênero.
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Discussão subsequente do caso é até que ponto a produção de um bolo seria um mero serviço alimentício ou também uma liberdade de expressão do cozinheiro. A advogada do confeiteiro Phillips alega que seus bolos são verdadeiras “esculturas temporárias”. Por outro lado, os noivos garantem que sequer chegaram a pedir um desenho ou uma mensagem escrita.
“Fomos rejeitados pelo que somos, fomos humilhados publicamente pelo o que somos”, declarou um dos noivos à agência de notícias AFP.
Para completar a confusão, militam por ambos os lados em disputa diversas organizações e personalidades. De frente ao prédio da Suprema Corte americana, em Washington, militantes em favor do confeiteiro alegaram que o governo não deveria cumprir o papel de “chefe dos confeiteiros”, em uma alusão ao programa Cake Boss, no Brasil transmitido pela RecordTV. O julgamento do caso deve terminar apenas em 2018.
E você, tem opinião formada? Então vote na enquete abaixo, que ficará no ar até a próxima quinta-feira (14).
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