A chegada de Jair Bolsonaro ao PSL e a consequente saída do Livres da sigla foi o assunto que mais agitou o movimento liberal neste final de semana. Para muitos, aquela que até então era a corrente renovadora do PSL, ao não conseguir renovar o partido, sofreu um revés; mas os ativistas e lideranças do projeto do Livres não admitem qualquer derrotismo e têm motivos para comemorar. [1]
Um deles é a menção na capa do Estadão, em destaque, com a manchete “Bolsonaro vai para o PSL e liberais saem do partido”. Segundo o Livres em sua página oficial, a capa do jornal “é um documento através do qual os historiadores que voltarem ao dia de hoje encontrarão um registro claro e contundente de que em nossa época temos liberais íntegros e por inteiro, que não são cúmplices do populismo nacionalista, do autoritarismo político, do atraso institucional”. O Livres ressaltou ainda que se apoia em figuras históricas como Joaquim Nabuco, Frei Caneca, Luiz Gama, Adam Smith, Stuart Mill e Milton Friedman.
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“Desde ontem recebemos milhares de mensagens de apoio e diversos convites para conversar sobre estratégias para 2018, um ano em que a defesa consistente da liberdade será fundamental para o país”, ressaltou o texto. O Livres frisou ainda que consultará militantes e lideranças para deliberar sobre o futuro, depois de avaliar em conjunto todo o cenário. “O que estamos passando é, na realidade, o mesmo processo que a sociedade brasileira vive atualmente: o de não se dobrar à velha politicagem que satura a todos os cidadãos e, sim, buscar uma modificação de verdade, que atenda de fato ao interesse público”.
Algumas lideranças do PSL que repercutiram a capa do Estadão foram o coordenador do movimento no Rio Grande do Sul, Fabio Ostermann, e o cearense Rodrigo Saraiva Marinho, ex-presidente do Instituto Liberal do Nordeste. [2] [3]
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