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Presidente do projeto de criação do Partido Conservador defende separatistas

Navarro Tasso, idealizador da iniciativa, evocou o princípio da "autodeterminação dos povos" para defender que o Sul tem o direito de decidir se quer se separar

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(Foto: Reprodução / Youtube)

O auditor de obras do TCU Navarro Tasso, também mestre em economia, engenheiro e advogado, é o presidente da iniciativa de criação do Partido Conservador (PaCo) no Brasil. Em seu site, o projeto afirma ter mais de 35 mil apoiadores cadastrados e 381 pré-filiados. Em seu blog pessoal, ele assumiu uma posição que pode surpreender os conservadores: defendeu os separatistas do Sul. [1] [2]

O artigo, publicado no último dia 5 com o título “Sobre os movimentos separatistas”, sustenta que o objetivo dos movimentos separatistas é livrar “uma parte do território do estado centralizado e opressor (de Brasília, de Washington ou de Pequim)”. O Movimento “O Sul é o Meu País” é o foco de sua análise. Ele lembra que a Constituição Federal veda a separação do país e que “os estatistas, os socialistas e todos aqueles que querem um estado grande e ineficiente rotulam desonestamente os separatistas de racistas e de outras imputações injustas”.

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Navarro acredita que o governo central não deseja que o Sul se separe porque “é industrializado, possui PIB maior que a média nacional, tem população com mais anos de estudo” e, por essa lógica, Brasília teria muito a perder em arrecadação. “Somente os sulistas e ninguém mais podem decidir sobre a independência do Sul do país. Certamente, há muitos sulistas que se sentem como os catalães. Isto é, consideram que o governo de Brasília é ilegítimo, foi eleito com fraude nas urnas eletrônicas e não representa os anseios do Sul do país”, afirmou.

Ainda que o governo de um Sul independente pudesse ser ruim, Navarro acredita que é preciso defender a autodeterminação dos povos e uma escolha sobre o assunto deveria dizer respeito apenas a quem reside no Sul e acolhida pelas demais regiões. “Logicamente, o estado que perde território torna-se necessariamente enfraquecido. O governo do Brasil sem o Sul é um governo mais fraco, mas é isso que se quer. Não se desejam governos fortes, centralizadores e totalitários porque eles impedem a liberdade, a criatividade e o crescimento da riqueza do povo”.

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