O nome do apresentador de televisão Luciano Huck movimentou a imprensa com especulações. Ele era visto como um possível candidato à presidência da República nas eleições de 2018. Nesta quinta-feira (15), porém, em coluna da jornalista Sonia Racy, ele reafirmou que não concorrerá no pleito. [1]
“Não serei candidato, mas não quero falar mais sobre o assunto agora. Preciso digerir a decisão”, afirmou o apresentador. Até o momento, nenhum detalhe adicional acerca das razões que levaram à escolha do apresentador foi divulgado.
Na realidade, Huck já havia dito em artigo em novembro na Folha que não se candidataria, mas continuou gerando celeuma e burburinho, sobretudo após o tom aparentemente político que adotou em discurso no programa Domingão do Faustão, da TV Globo, onde trabalha.
[wp_ad_camp_1]
Como a candidatura Huck era vista
O Movimento Brasil Livre foi uma das organizações do ecossistema pró-liberdade que se manifestaram contrárias ao projeto de uma candidatura Luciano Huck em vídeo divulgado em suas redes sociais. No filme, publicado em janeiro, o MBL atacava não apenas o apresentador, como movimentos relacionados a ele, como o “Agora!” e o RenovaBR.
Já a Revista Veja chegou a insinuar em abril uma aproximação de Huck com o Partido Novo, que hoje tem no fundador Amoêdo seu pré-candidato para a campanha. Em dezembro do ano passado, o economista Adolfo Sachsida externou sua preocupação com a possibilidade de uma vitória de Huck na eleição, que considerava grande. Outro economista, Gustavo Franco, presidente da fundação do Partido Novo, também acreditou, de acordo com entrevista concedida no último mês de outubro, que havia chance de Huck se vincular a projetos de movimentos em curso pelo Planalto.
[wp_ad_camp_3]