O InfoMoney publicou nesta quinta-feira (15) uma matéria a respeito da candidatura do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), à presidência da República, dando conta de que ele estaria afastado de economistas de tendências liberais, alguns deles relevantes dentro do próprio partido. Isso já estaria impactando negativamente a campanha. [1]
A matéria assinada pelo jornalista Marcos Mortari, com o título “Economistas liberais mantêm distância de Alckmin antes da eleição”, começa dizendo que causa estranhamento a defesa da privatização de parte da Petrobras, por parte de Alckmin, considerando seu esforço nas eleições de 2006 por se desvincular do rótulo de “privatista”. A resposta para entender esse movimento teria sido dada, segundo o InfoMoney, pela jornalista Raquel Landim, da Folha de S. Paulo.
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Segundo a jornalista, sem conseguir deslanchar nas pesquisas, Alckmin estaria tentando acenar para a sua base. Economistas como Armínio Fraga, Eduardo Gianetti e André Lara Resende não estão apoiando sua candidatura e se afastaram do PSDB. O primeiro, incomodado com a tolerância do partido com o senador Aécio Neves (PSDB-MG); os dois últimos já próximos a Marina Silva, da Rede. Assim também já havia ocorrido com nomes como Gustavo Franco e Elena Landau, que, respectivamente, se moveram para o NOVO e o Livres.
A matéria registra os nomes do ministro Henrique Meirelles, o presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) como candidatos que buscariam avançar no núcleo do eleitorado defensor de reformas no país. Entretanto, também dá conta de que, em uma enquete promovida pelo BTG Pactual com os participantes da 19ª CEO Conference, 41% acreditaram que Alckmin será o próximo presidente do Brasil, 22% que será Lula e 21% que será Bolsonaro. Em matéria de preferência pessoal, 38% preferem Alckmin, 24% querem Amoêdo e 18% querem Henrique Meirelles.
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