O ator Alexandre Frota, que nos últimos anos decidiu ampliar seu engajamento público e aproximou-se da direita política, filiou-se neste domingo (25) ao Patriota. Apoiador e, segundo ele, “amigo particular” de Jair Bolsonaro, pré-candidato à presidência, Frota explicou em seu Facebook a razão pela qual estava ingressando no ex-partido do parlamentar, em vez de filiar-se no PSL – provável legenda de Jair nas eleições. [1]
“Quando você não é convidado para a festa, você não deve ir. Aprendi isso desde criança. Vá só aonde te convidam e se você quiser também”, introduziu Frota no texto. Em seguida, disse: “O PSL nunca havia me convidado nem antes de Bolsonaro e nem depois de Bolsonaro. O Jair também não me convidou. Falamos muitas vezes por telefone na semana, trocamos mensagens quase que semanalmente, mas ele nunca me convidou. Talvez tenha me deixado a vontade para caminhar”, desabafou.
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Frota explicou, ao fim, que os convites do PSL só surgiram nos últimos dias, após ter acertado sua ída ao Patriota. “24 horas antes de assinar minha filiação no Patriota, veio o convite do PSL, através do meu amigo pessoal, o deputado federal Delegado Francischini [atualmente, no Solidariedade/PR, mas que deve mudar para o PSL para coordenar a campanha de Bolsonaro no Paraná]. Mas já era tarde. Eu já havia tomado a decisão.”
Frota afirmou também que chegou a receber outros convites do PSL nos últimos dias e deu outras razões para negá-los: “Eu também não me vejo no Partido Social Liberal. Acho que o Jair não deveria ter saído do Patriota, mas isso é a minha opinião e trata-se de uma decisão única e exclusiva dele. Não vou mudar meu voto por estar no PSL, eu vou votar em Bolsonaro 2018. […] O PSL nunca foi de direita, esteve por dez anos com o PSB pernambucano fazendo parte da coligação ‘Unidos pelo Brasil’ (PSB, PPS, PPL, PRP, PSL e PHS).”
Alexandre Frota é pré-candidato à deputado federal por São Paulo. Deve concorrer ao lado de ativistas como Kim Kataguiri. Em 2017, Frota passou a confrontar na internet o MBL, requerendo o direito da utilização da marca do movimento. Com a saída de Bolsonaro, o Patriota estuda a possibilidade de lançar a candidatura própria de Adilson Barroso (presidente da legenda) à presidência ou de seu vice-presidente, Dr. Robert Rey, que também está envolvido na recriação do Prona.
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