O Boletim divulgou neste domingo (4) o plano nacional de segurança pública idealizado pelo movimento Brasil 200 e liberado para o público na última sexta-feira (2). Porém, anexado ao projeto geral, o grupo liderado pelo empresário Flávio Rocha também reagiu à intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro, elaborando um plano específico para a crise no estado.
Como fez com o plano nacional, o Boletim traz até o leitor o resumo desse plano:
Uso de forças especiais: O Brasil 200 defende o acionamento de forças especiais da Marinha e do Exército com autoridade para efetivamente ocupar as áreas mais críticas, com prazo definido de saída e autoridade para efetuar prisões e enfrentar as organizações criminosas. Mesmo tendo prazo de permanência, elas podem voltar quantas vezes forem necessárias.
Batalhões de Engenharia prestando apoio social: A ideia é que as Forças Armadas ofereçam às áreas mais pobres do Rio o que levaram até o Haiti, quebrando o ciclo de exploração política nessas regiões.
Programa Segurança Presente em toda a região metropolitana do Rio: Coordenação de oficiais da PM, com uso também de soldados, cabos e sargentos das Forças Armadas, e financiamento com recursos da Fecomercio, Firjan e entidades semelhantes.
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Transformação da Guarda Municipal: Será treinada para o uso de armas pelas Forças Armadas. Aproximará a população do policiamento.
Varas adicionais e vagas de internação para menores: O Judiciário determinará a criação de dez novas varas para julgar crimes de menores. Já o governo estadual deve determinar a criação de 3 mil vagas para internação.
Conselho de Orientação Social: Representantes da sociedade civil devem acompanhar todas as ações, inclusive em interlocução com entidades estrangeiras e de direitos humanos.
Mobilização especial da polícia: Registro online de ocorrências, criação de Delegacias Móveis a serem instaladas em locais de movimento ou incidência de crimes, determinação de que qualquer policial pode pedir identificação de um cidadão na rua.
Campanha de comunicação: A meta é criar uma campanha de engajamento da população, evocando o espírito patriótico e aumentando a percepção positiva da operação. Isso envolveria a distribuição de adesivos de apoio às tropas, panfletos para distribuição em parceria com varejistas, confecção de cartazes com dicas de segurança, outdoors e lambe-lambes, cobertura especial do Mamãe Falei e do MBL, visitas de empresários às áreas pacificadas e visita do presidente às áreas pacificadas para prestigiar as tropas e inspirar patriotismo.
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