“Ou os Correios diminuem suas despesas ou vão passar por um processo de privatização”. Pelo menos foi o que disse, na última terça-feira (13), o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab.
A declaração, que anima os mais liberais, veio após uma decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que determinou que empregados da estatal e seus dependentes deverão pagar uma mensalidade para manter os planos de saúde, diante da crise da empresa. Até então, os funcionários apenas pagavam um percentual por consulta ou exame.
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O ministro argumentou que os Correios vivem “uma situação muito difícil” e, embora considere delicado “cortar direitos dos trabalhadores”, seria pior “fechar uma empresa porque está insolvente”. A Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), naturalmente, está incomodada. A entidade alega que é o governo que vem retirando verbas da empresa injustificadamente, sem retorno. “Com todos os erros e ingerências políticas na administração dos Correios, a direção da estatal promove essas e outras retiradas de direitos dos próprios trabalhadores”, afirmam.
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