As manifestações por maiores restrições ao porte de armas nos EUA neste sábado (24) vêm logo em seguida a uma notícia sobre o Youtube que pode irritar quem acredite que o acesso a elas deveria ser facilitado até na Internet. No último dia 21, saiu a informação de que a rede de compartilhamento de vídeos atualizou suas políticas relacionadas a publicações com armas de fogo. [1]
De acordo com as novas normas, não será admitido nenhum vídeo com a intenção de vendê-las ou promovê-las de maneira direta, “ou de links para sites que vendem esses itens”. Estão proibidos produtos de qualquer natureza que “permitam que uma arma de fogo simule fogo automático ou que convertam-na em uma arma de fogo automático”, como bump-stocks e pentes de alta capacidade. Vídeos ensinando a fabricação de armas e munições também não poderão ser publicados no Youtube.
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Segundo o site Olhar Digital, essas medidas não são completamente inéditas. Em outubro do ano passado, depois de um atirador matar mais de 50 pessoas e ferir outras 500 usando armas modificadas para se tornarem mais letais, o Youtube já havia proibido a publicação de vídeos que orientassem os procedimentos necessários à feitura dessas modificações. O canal Spike’s Tactical, de um produtor de armas da Flórida, foi a primeira vítima, recebendo uma notificação dizendo que “o Youtube não permite conteúdo que incentiva ou promove atos violentos ou perigosos que têm um risco inerente de dano físico sério ou morte”. [2]
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