Os pesquisadores Marcio Moretto e Pablo Ostellado, ligados à USP, alertaram neste sábado (31) em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo sobre uma “notícia falsa sobre notícias falsas” que circula na internet e que aponta o MBL como um dos maiores propagadores de fake news da rede. Moretto e Ostellado são professores da USP e coordenadores do projeto “Monitor do Debate Político no Meio Digital” da universidade. [1]
Segundo o texto, intitulado de “Até autoridades que fiscalizam difusão de fake news estão sujeitas a serem enganadas”, o grupo havia feito um levantamento com base em “mais de 500 fontes que produzem todos os dias cerca de 5 mil notícias políticas”. Esse estudo originalmente da USP teria sido desvirtuado por um blog chamado “Isso É Notícia” e apresentado como um ranking de “sites de notícias falsas identificados pela USP”. O conteúdo viralizou e acabou chegando ao Tribunal Superior Eleitoral.
[wp_ad_camp_1]
Segundo Moretto e Ostellado, “o levantamento original listava apenas sites de direita e a matéria equivocada que o repercutiu concluía que o principal difusor de notícias falsas era o MBL, movimento liberal que é antagonizado pela esquerda”. Para os professores, o texto acabou se tornando “poderosa arma política na guerra de informação entre dois campos polarizados” e que a “matéria subjacente era a de que a direita é desonesta e é a maior produtora de notícias falsas”.
“O Monitor [do Debate Político no Meio Digital] fez inúmeras notas desmentindo o suposto estudo. Apesar disso, durante esse período, centenas de perfis e páginas influentes de professores, jornalistas e políticos do Congresso difundiram a notícia”, constataram, observando que o “motor da difusão” das notícias falsas acaba sendo a “paixão política”.
Leia o artigo na íntegra clicando aqui.
+ Globo faz matéria contra prática do MBL e ignora que Alckmin também se beneficia.
[wp_ad_camp_3]