Na expectativa da prisão ainda nesta sexta-feira (6) do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, já decretada pelo juiz Sérgio Moro, surgem também as primeiras críticas à cobertura da imprensa tradicional. O presidente do conselho deliberativo do Instituto Liberal, Rodrigo Constantino, e o Movimento Brasil Livre, principal movimento de rua do país, foram alguns dos que já se manifestaram.
Constantino criticou o subtítulo de uma manchete do site do jornal O Globo que divulga que petistas “refutam violência” mesmo considerando a perspectiva de o ex-presidente não se entregar voluntariamente. “O jornal compra a valor de face essa afirmação e coloca na manchete? Então me explica como a polícia vai passar pelos comparsas sem violência, gênios!”, comentou em seu perfil no Facebook, com quase 193 mil seguidores. [1]
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Já o MBL, por sua vez, criticou o modo pelo qual diversos veículos estão cobrindo o atentado ocorrido na noite desta quinta-feira (5) contra um homem crítico ao PT em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, onde Lula decidiu se refugiar.
Em uma imagem, o MBL diz que embora “todo mundo” saiba que “foram petistas, junto de Lindberg, que jogaram” o homem “embaixo de um caminhão em movimento”, a “imprensa está chamando isso de acidente”. E comparou o caso aos tiros na caravana de Lula e ao assassinato da vereadora Marielle Franco, no Rio de Janeiro. [2]
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