O mundo político brasileiro recebeu uma notícia nesta terça-feira (8) que impacta as perspectivas para as eleições de 2018. O ex-ministro do STF, Joaquim Barbosa, cotado para ser candidato ao Planalto pelo PSB, anunciou em seu perfil oficial no Twitter que desistiu de disponibilizar seu nome para concorrer.
“Está decidido. Após várias semanas de muita reflexão, cheguei a uma conclusão. Não pretendo ser candidato a Presidente da República. Decisão estritamente pessoal”, sentenciou o ex-magistrado. O PSB disse que “não tem plano B” no momento para substituí-lo na disputa. [1]
Em pesquisa recente do DataPoder360, Barbosa derrotaria Jair Bolsonaro no segundo turno. Confira o tweet:
Está decidido. Após várias semanas de muita reflexão, finalmente cheguei a uma conclusão. Não pretendo ser candidato a Presidente da República. Decisão estritamente pessoal.
— Joaquim Barbosa (@joaquimboficial) 8 de maio de 2018
[wp_ad_camp_1]
Repercussão
O economista Rodrigo Constantino comentou que Joaquim Barbosa “não aguentou a pressão no mensalão e não aguentou a fervura na eleição” porque “não é moleza mesmo”. Diante de uma publicação da Gazeta do Povo dando conta de que a notícia foi motivo de alívio para Geraldo Alckmin, Constantino comentou que o tucano, “que vem fazendo a estratégia do establishment e adota a tática old fashion de parcerias de olho em tempo de TV e cabos eleitorais, avança duas casas no tabuleiro”, mas mantém como inimigos “o partido – PSDB – e o ‘carisma’ de picolé de chuchu”. [2] [3]
Já o colunista da Folha e bacharel em filosofia Joel Pinheiro da Fonseca insinuou que é possível “sonhar” com uma vinda de Barbosa como candidato a vice, ainda que ele não queria ser presidente. O conservador José Nivaldo Cordeiro, que já publicou artigos pelo Instituto Liberal, pontuou que “se Barbosa insiste na candidatura sua vida pessoal seria destruída. Fez bem”. [4] [5]
[wp_ad_camp_3]