Este domingo (20) marcou o ritual das eleições presidenciais na Venezuela, cujo resultado manteve o representante do chavismo, Nicolás Maduro, no poder. Muitos países, incluindo o Brasil, não reconheceram a lisura do processo. Porém, ao menos um partido brasileiro celebrou o desfecho nesta segunda-feira (21): o Partido Comunista do Brasil (PCdoB), que tem a gaúcha Manuela D’Ávila como pré-candidata à presidência. [1]
As eleições foram mais uma vez marcadas por denúncias de fraude, boicote da oposição, alta abstenção (apenas 46% do eleitorado marcaram presença, em um total de 8,6 milhões de votos) e o impedimento de dois líderes importantes da oposição de participar. Os números oficiais indicaram uma vitória de Maduro com 67,7% dos votos.
Apesar da crescente onda de refugiados venezuelanos no Brasil, a profunda crise econômica e as acusações de repressão violenta de opositores e efetivação de prisões políticas, que têm marcado os noticiários internacionais sobre o país latino-americano, a legenda comunista brasileira publicou uma arte em comemoração à continuidade do que os chavistas chamam de “Revolução Bolivariana”. O PCdoB comentou: “Maduro resiste a uma forte onda de sabotamento patrocinada pelo imperialismo estadunidense. Tem nosso apoio e solidariedade na construção de um caminho soberano ao seu povo”.
Confira:
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