O jornal Folha de S. Paulo, de maior circulação no país, abriu nesta quarta-feira (30) espaço para dois artigos de opinião de lideranças do ecossistema pró-liberdade críticas à publicações do próprio periódico. O primeiro deles, de autoria de Kim Kataguiri, coordenador do Movimento Brasil Livre, foi até para a edição impressa da seção “Tendências & Debates”, que reúne os principais formadores de opinião do país. [1][2]
Em texto intitulado de “A falsa imparcialidade da imprensa militante”, Kataguiri, com fina ironia, satirizou uma reportagem publicada no dia 20 de maio que tratou de “ódio na internet” e sua aplicação em memes. Na matéria, memes do MBL foram associados à ódio por criticarem o nazismo, o fascismo e o comunismo, e até mesmo a irresponsabilidade fiscal da ex-presidente Dilma Rousseff. [3]
“A militância esquerdista na imprensa tem se apropriado de elementos do jornalismo isento para parecer mais crível. Para isso, declarações fascistas, totalitárias, retrógradas, preconceituosas, entre outros absurdos, aparecem em forma de ‘jornalismo’ ou de análises de especialistas, de modo que pareçam plausíveis ao público sensato”, escreveu Kim. O artigo na íntegra encontra-se aqui.
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O segundo artigo, por sua vez, disponível apenas na edição online, foi assinado pelo economista Alan Ghani, pelo analista político Alexandre Borges, pelo escritor Flávio Gordon e pelo presidente do conselho deliberativo do Instituto Liberal, Rodrigo Constantino.
Os quatro responderam, em texto escrito à quatro mãos, ao artigo do professor Pablo Ortellado na Folha de S. Paulo publicado no dia 22 de maio em que foram citados. Ortellado intitulou, na ocasião, seu texto como “Direita se une pelo direito de difundir notícias falsas”. [4]
Ghani, Gordon, Borges e Constantino reafirmaram posicionamentos contrários ao fact-checking imposto pelo Facebook e defenderam que a melhor saída para a sociedade é a liberdade.
“Nosso convite ao leitor não é para a troca de um fact-checking de esquerda por outro de direita, mas pela união de todos pela liberdade e pluralidade dos discursos, com a responsabilização de eventuais abusos como está na lei e usando o arcabouço jurídico da democracia”, disse o artigo, que pode ser lido na íntegra aqui.
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