Dando prosseguimento à cobertura jornalística eleitoral, o Boletim da Liberdade formulou cinco perguntas gerais e enviou para a assessoria de imprensa de seis pré-candidatos à presidência da república: Jair Bolsonaro (PSL), Marina Silva (Rede), Geraldo Alckmin (PSDB), João Amoêdo (NOVO), Flávio Rocha (PRB) e Paulo Rabello (PSC). Tendo como limite de resposta 500 caracteres, apenas Amoêdo e Rabello se dispuseram a participar desta entrevista coletiva.
Em suas colocações, Amoêdo frisou, por exemplo, que caso sua candidatura seja confirmada em julho e venha a ser eleito em outubro, gostaria de ser lembrado como alguém que fez mudanças estruturais, cortou ministérios e nomeou pessoas com “capacidade de montar equipe”, “ilibada reputação” e competência. Para Amoêdo, Nova Zelândia, Austrália e Coreia do Sul são países referência para o Brasil do futuro.
Rabello, por sua vez, que foi presidente do BNDES durante o governo Temer e teve sua nomeação vista com otimismo por liberais, disse que, entre outros pontos, gostaria de ser lembrado como alguém que “combateu incansavelmente o crime”. Questionado sobre qual nação poderia servir de modelo para o Brasil, o economista defendeu a Suécia.
Confira, abaixo, a entrevista na íntegra:
Boletim da Liberdade: Caso você confirme sua candidatura, por que o brasileiro deveria lhe escolher para ser o próximo presidente?
Jair Bolsonaro: Não respondeu
Marina Silva: Não respondeu
Geraldo Alckmin: Não respondeu
João Amoêdo: Primeiro por representar uma instituição baseada em valores que é uma inovação na política brasileira. Um partido que irá trazer mudanças efetivas na forma de governar, cortando privilégios, devolvendo poder ao cidadão e dando bom uso ao dinheiro público. Segundo pelo meu histórico de realizações, pela coerência nas ações, pela autenticidade e capacidade de liderar de forma equilibrada e com resultados efetivos.
Flávio Rocha: Não respondeu
Paulo Rabello: Acredito que um presidente deva reunir três qualidades essenciais: conduta ética impecável, ampla experiência, coragem e determinação para realizar. Estou certo de reunir todas essas qualidades para promover uma verdadeira transformação nesse país.
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Boletim da Liberdade: Se você for eleito presidente, como gostaria de ser lembrado pelas próximas gerações?
Jair Bolsonaro: Não respondeu
Marina Silva: Não respondeu
Geraldo Alckmin: Não respondeu
João Amoêdo: Como alguém que entrou na politica e fez mudanças estruturais no modelo do Estado brasileiro que deixaram como resultado um país que avançou bastante nos rankings de renda per capita, liberdade econômica e educação.
Flávio Rocha: Não respondeu
Paulo Rabello: O presidente que combateu incansavelmente o crime, promoveu a virada econômica, capitalizou o povo, deu oportunidade para todos através da educação, implantou um governo eficiente e criou um padrão de desenvolvimento sustentável sem deixar ninguém para trás. Alguém que fez o Brasil se encontrar com a maturidade como país.
Boletim da Liberdade: O que, com certeza, você jamais defenderia ou implementaria se fosse eleito?
Jair Bolsonaro: Não respondeu
Marina Silva: Não respondeu
Geraldo Alckmin: Não respondeu
João Amoêdo: Aumento de impostos.
Flávio Rocha: Não respondeu
Paulo Rabello: Não adotaria jamais a visão míope de tentar jogar os brasileiros na arena competitiva dos mercados sem dar a todos a chance de mostrar o seu talento produtivo com menos impostos, mais crédito e burocracia zero.
Boletim da Liberdade: Se você pudesse fazer apenas uma coisa na presidência da república, o que você gostaria de realizar?
Jair Bolsonaro: Não respondeu
Marina Silva: Não respondeu
Geraldo Alckmin: Não respondeu
João Amoêdo: Da forma como o Brasil se encontra atualmente, certamente, uma única coisa não bastará para resolver a magnitude dos problemas atuais, contudo, se fosse eu pudesse fazer apenas uma coisa seria diminuir o número de ministérios para apenas 12 e nomear, para esses, pessoas com capacidade para montar equipe, competência para atuar em sua pasta e de ilibada reputação. Por certo eles formariam um time para dar início ao grande trabalho de enxugar a máquina Pública, reduzir o tamanho e os custos do governo*
Flávio Rocha: Não respondeu
Paulo Rabello: Resgatar a segurança em sentido amplo. Segurança pública com tolerância zero para o crime e segurança econômica através da capitalização de todos os fundos sociais dos trabalhadores com recursos que possam garantir o seu futuro na aposentadoria.
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Boletim da Liberdade: O presidente da república é também o chefe de estado, mas às vezes falta um debate de longo-prazo. Por isso, uma pergunta direta e objetiva: qual nação atual serve de modelo para o Brasil que você quer daqui 20 anos?
Jair Bolsonaro: Não respondeu
Marina Silva: Não respondeu
Geraldo Alckmin: Não respondeu
João Amoêdo: Gostaria de citar três: Nova Zelândia, Australia e Coreia do Sul
Flávio Rocha: Não respondeu
Paulo Rabello: Meu modelo é a Suécia pelo seu alto nível de segurança e bem estar, pela sua distribuição adequada das riquezas e pelo seu forte incentivo ao empreendedorismo e inovação. Inclusive o regime de previdência com capitalização da Suécia é o nosso modelo.
*Pelo cumprimento das regras propostas da entrevista, a resposta de João Amoêdo na quarta pergunta foi cortada ao atingir 500 caracteres.
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