fbpx

Fernando Holiday diz que vai processar Ciro Gomes por injúria racial

O vereador foi alvo de comentários que também foram rechaçados por organizações como o Livres e o SFL Brasil; ele avisou que "conversa será na justiça"
(Foto: Felipe Cotrim / VEJA.com)

Compartilhe

(Foto: Felipe Cotrim / VEJA.com)

O pré-candidato do PDT à presidência, Ciro Gomes, e o vereador egresso do Movimento Brasil Livre, Fernando Holiday (DEM-SP), entraram em rota de colisão nesta segunda-feira (18). O motivo foram declarações do presidenciável na sabatina realizada pela Jovem Pan.

Questionado sobre uma possível aliança com o DEM, Ciro Gomes se referiu a Holiday como “capitãozinho do mato”, porque “a pior coisa que tem é um negro que é usado pelo preconceito para estigmatizar, que era o capitão do mato do passado”.  O vereador não perdeu tempo e prontamente respondeu através de nota oficial: “A gravidade do ato foge da esfera política. Não é divergência ideológica, mas injúria racial pura e simples. Nossa conversa será na justiça”. [1]

Leia também:  Corte de Gastos: Promessas Vazias e o Peso de uma Máquina Pública Desproporcional

[wp_ad_camp_1]

Manifestações de solidariedade e repúdio

Da mesma forma, o movimento suprapartidário Livres se manifestou em solidariedade a Holiday, repudiando o “racismo explícito de Ciro Gomes”. Para eles, a declaração do presidenciável é “repugnante, racista e incompatível com os valores democráticos de quem preza pelas liberdades individuais”, porque “consiste em tentar restringir a esfera de legitimidade do pensamento em função da cor da pele, como se houvesse um único jeito certo de pensar para quem é negro”. [1]

O Livres pontuou ainda que, em um país que teve sua história marcada pela escravidão, é “absolutamente lamentável que um pré-candidato à presidência manifeste uma visão tão ofensiva às liberdades individuais” e “é um dever moral de todos que defendem a liberdade e o combate ao racismo manifestar profunda solidariedade ao vereador e repúdio à declaração do pré-candidato”.

Leia também:  Corte de Gastos: Promessas Vazias e o Peso de uma Máquina Pública Desproporcional

O Students For Liberty Brasil também falou sobre o caso. A organização mencionou o exemplo do liberal republicano Luís Gama, que era de origem mestiça e foi apelidado de “bode” por sua luta contra a escravidão. Segundo eles, Gama “ensinou ao Brasil que a quantidade de melanina não deve ser um fator determinante na vida de um indivíduo, determinando como ele deve pensar, agir ou falar”. [2]

[wp_ad_camp_3]

Assine o Boletim da Liberdade e tenha acesso, entre outros, às edições semanais da coluna panorama

plugins premium WordPress
Are you sure want to unlock this post?
Unlock left : 0
Are you sure want to cancel subscription?