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‘Não, Sr. Comuna!’: Evandro Sinotti lança novo volume de sua antologia e não descarta voltar para a política

Autor já vendeu quase 30 mil exemplares no primeiro volume de 'Não, Sr. Comuna!', que rebate o que chama de 'falácias esquerdistas'; agora, Sinotti lança segundo volume e quer investir no YouTube
Evandro Sinotti segura sua principal obra até o momento: a primeira edição de "Não, Sr. Comuna!", que já vendeu 27 mil exemplares (Foto: Reprodução/YouTube)

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Evandro Sinotti segura sua principal obra até o momento: a primeira edição de “Não, Sr. Comuna!”, que já vendeu 27 mil exemplares (Foto: Reprodução/YouTube)

De pouco em pouco, com seu jeito irreverente e mentalidade empreendedora, ele foi ganhando projeção e fazendo seu nome. Em 2014, apresentava um talk show local na televisão. Decidiu, então, concorrer a deputado estadual pelo PMDB de São Paulo e obteve quase 5 mil votos. Depois, teve um insight a partir de publicações populares no Facebook e decidiu aventurar-se no mercado editorial com o seu primeiro livro. Não encontrou uma editora disponível. Acreditou na ideia e fez a sua. E o resultado é de invejar: tornou-se campeão de vendas em diversas listagens a partir de uma ideia simples e bem executada.

Boletim da Liberdade entrevistou o escritor Evandro Sinotti, autor da antologia Não, Sr. Comuna!, que tem quase 30 mil livros vendidos pelo Brasil, já apareceu no ranking dos mais vendidos da revista Veja e é focado em derrubar o que chama de “falácias” esquerdistas.

Considerado por alguns como “Rei dos Debates” devido a persistência em convidar para debater no YouTube personalidades de esquerda, entre os quais, recentemente, Ciro Gomes, Sinotti compartilhou em suas respostas da onde surgiu a ideia do livro, o processo de publicação independente, seu aprendizado na política, o contexto eleitoral de 2018 e a possibilidade de voltar a se candidatar no futuro. Confira:

Boletim da Liberdade: O Não, Sr. Comuna! foi o seu primeiro livro e já figurou entre alguns rankings de mais vendidos. Como surgiu a ideia do livro e a quem ele é indicado?

Evandro Sinotti: Em dezembro de 2014 fiz uma série de posts meio despretensiosos no Facebook, em que eu desmascarava uma série de falácias esquerdistas (uma a cada post). O pessoal começou a curtir em bom número as postagens, alguns começaram a pedir que eu fizesse um blog. Foi quando percebi que sem querer, eu tinha em mãos algo com potencial para ser desenvolvido em formato de livro. Uns 10 dias depois do primeiro post a respeito do tema, eu já havia decidido escrever o Não, Sr. Comuna!. O nome do livro foi decidido um pouco mais à frente.

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Boletim da Liberdade: Você já esperava o sucesso que o livro teve de vendas? 

Evandro Sinotti: Desde o começo eu sabia que o livro poderia vender 2.000 ou 20.000 exemplares, ou até muito mais. Ia depender da minha divulgação, de uma boa distribuição, e de um pouco de sorte. Sempre achei o livro excelnte para o que se propõe, e sempre achei que tinha um potencial de vendas muito grande. Até agora, foram vendidos 27.000 exemplares.

Boletim da Liberdade: Uma característica do seu livro é que você o publicou de maneira independente, sem estar vinculado a nenhuma editora. Por que você seguiu esse caminho? Indicaria a publicação independente para outros autores também?

Evandro Sinotti: Segui este caminho, primeiramente, por uma certa demora de algumas editoras em me dar uma resposta definitiva a respeito do interesse em publicar o livro. E também pela liberdade que tive. Decido praticamente tudo: desde a capa até quanto vou investir para divulgar o livro. Mas é um caminho mais difícil do que lançar por uma outra editora, acredito eu, pois você passa a ser também o responsável por tudo, inclusive por custear a impressão dos livros.

Decido praticamente tudo: desde a capa até quanto vou investir para divulgar o livro.

Boletim da Liberdade:  Recentemente, você lançou o Não, Sr. Comuna – Volume 2. O que ele traz de novo?

Evandro Sinotti: Eu diria que quase tudo, já que todas as falácias esquerdistas desmascaradas no ”Volume 2” são diferentes das que foram desmascaradas no primeiro livro.

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Boletim da Liberdade:  Sua atuação nas redes é bastante ativa, sobretudo por meio de debates ao vivo transmitidos pelo YouTube. Recentemente, você chegou a desafiar para um debate o pré-candidato à presidência da república Ciro Gomes (PDT). Ciro chegou a responder?

Evandro Sinotti: Postei há algum tempo o convite para debater com ele no meu perfil no Facebook. Posteriormente, me veio a ideia de oferecer uma quantia em dinheiro caso ele aceitasse o convite. Achei que a chance do convite repercutir e chegar até ele seria maior. Mas até agora, para ser sincero, não sei se ele soube da proposta, mas o fato é que não obtive resposta até o momento.

Boletim da Liberdade: Em 2014, você foi candidato a deputado estadual por São Paulo pelo PMDB e obteve quase 5 mil votos. Quais aprendizados você levou daquela candidatura? 

Evandro Sinotti: O que aprendi é que para ter chances maiores de se eleger, não adianta muito você ter boas ideias, se elas não chegarem até as pessoas. É quase impossível um candidato que não gaste muito dinheiro, ou que não seja famoso, ganhar uma eleição – mesmo que tenha boas ideias, já que poucas pessoas vão saber quais são elas.

Não adianta muito você ter boas ideias, se elas não chegarem até as pessoas. É quase impossível um candidato que não gaste muito dinheiro, ou que não seja famoso, ganhar uma eleição

Boletim da Liberdade: Pretende voltar a se candidatar a algo no futuro?

Evandro Sinotti: Sinceramente, não sei. Vou pensar nisso mais à frente, já que neste ano, não me candidatarei.

Boletim da Liberdade: Existe muita expectativa para as eleições de 2018. Como você enxerga o cenário? Pretende apoiar publicamente algum candidato?

Evandro Sinotti: Acho que dificilmente um candidato de esquerda ganhará estas eleições. Mas é um pouco cedo ainda, os candidatos e coligações ainda não estão ‘100%’ decididos e suas propostas e planos de governo também ainda serão divulgados. Pretendo aguardar até o início da campanha para me posicionar. Até lá, pretendo divulgar bastante as minhas ideias, que poderão assim talvez fazer parte do debate público. Aliás, mandei um exemplar do Não, Sr. Comuna! – Volume 2 para todos os senadores titulares que estavam exercendo mandato, com exceção dos do PT.

Boletim da Liberdade: Muito obrigado pela entrevista. Por fim, quais são os seus próximos projetos que você poderia nos adiantar?

Evandro Sinotti: Penso na ideia de estar mais presente no YouTube, através de vídeos e entrevistas. E pretendo continuar participando de debates. Se algum político, mestre ou doutor esquerdista achar que tem capacidade para tentar refutar algumas das 41 falácias que são desmascaradas nos dois volumes do Não, Sr. Comuna! somados, podemos marcar um debate ao vivo no Youtube. Algum esquerdista se habilita?

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