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Bolsonaro volta a criticar o Supremo Tribunal Federal em evento da CNI

Declarações se somam a recentes afirmações do líder nas pesquisas de intenção de voto de que, se eleito, pode aumentar a quantidade de ministros no STF para "nomear mais dez"
(Foto: Reprodução / Estadão)

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(Foto: Reprodução / Estadão)

O pré-candidato à presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) voltou a criticar nesta quarta-feira (4) o Supremo Tribunal Federal.

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, em evento organizado pela Confederação Nacional da Indústria, em São Paulo, o líder nas pesquisas de intenção de voto teria afirmado que o Brasil irá ficar “ingovernável” com “este Supremo”. [1]

O mesmo jornal afirmou que Bolsonaro teceu uma crítica também ao Conselho Nacional de Justiça. Segundo o ex-capitão e hoje deputado federal, ambas as instituições estariam “legislando” e o Brasil precisaria de um presidente que “evite isso”.

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As críticas de Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal, porém, ganharam especial repercussão após o parlamentar mencionar em um programa de TV que, se eleito, dará início a mudanças profundas na mais alta corte do país.

Dizendo que o Supremo tem “envergonhado” a todos os brasileiros nos últimos anos, Bolsonaro afirmou que pretende aumentar a quantidade de ministros de 11 para 21.

“[Aumentar a quantidade de ministros] é uma maneira de colocar dez isentos lá dentro. Porque, da forma como eles [os ministros] têm decidido as questões nacionais, nós realmente não podemos nem sonhar em mudar os destinos do país. Eles têm poderes para muitas coisas”, reclamou o ex-capitão.[2][3]

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