Por decisão do Ministério Público nesta segunda-feira (17), um pré-candidato à presidência terá que se preocupar com um inquérito policial: Ciro Gomes, do PDT. Um dos nomes que vêm sendo publicamente aventados como saída para a esquerda será investigado pelas declarações feitas na Jovem Pan a respeito do vereador Fernando Holiday (DEM-SP). [1]
Na entrevista que concedeu à rádio, Ciro, que já foi criticado pela acusação de ter dado tapas em Arthur do Val, do canal Mamãe Falei, em abril passado, e já comentou que a oposição venezuelana é fascista e neonazista, disse na sabatina do dia 18 de junho que o ativista do Movimento Brasil Livre era um “capitãozinho do mato”.
De maneira explícita, Ciro disse que “a pior coisa que tem é um negro que é usado pelo preconceito para estigmatizar, que era o capitão do mato do passado”. No mesmo dia, Holiday respondeu que “a gravidade do ato foge da esfera política” e que a conversa com o presidenciável “será na justiça”.
Em atendimento a uma representação do advogado Maurício Januzzi, o Ministério Público de São Paulo determinou oficialmente a abertura do inquérito na última quinta-feira (12), no Departamento de Polícia Civil da Capital (Decap).