A ausência do deputado e pré-candidato à presidência Jair Bolsonaro na votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias, um dos elementos da chamada “pauta-bomba” que pode gerar prejuízo de mais de R$ 100 bilhões, levantou questionamentos. Ele ofereceu uma explicação ao Estadão no último dia 14. [1]
Segundo Bolsonaro, seu voto não poderia mudar o quadro: “Meu voto não ia fazer nenhuma falta lá. Nenhum deputado ia se indispor com milhares de servidores”. O parlamentar alegou ainda que precisava se preparar para a viagem de campanha que faria ao Pará e não queria ficar marcado por ter votado contra os servidores.
O colunista do Instituto Liberal, Luan Sperandio, foi um dos críticos da atitude do deputado, mas estendeu a crítica a todos os pré-candidatos à presidência que adotam o discurso do ajuste fiscal. Segundo o articulista, à exceção de João Amoêdo, do Partido Novo, que não fará coligações e criticou a medida, todos os demais se omitiram pensando nas alianças que precisarão fazer para governar.
“O legado fiscal que este Congresso deixará é a autodestruição do país – contando com a conivência de quem passará os próximos meses se vendendo como esperança para salvá-lo”, argumentou. [2]
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