O “Centrão”, apelido do bloco hoje formado por PP, PR, DEM, PRB e Solidariedade, fechou apoio conjunto à pré-candidatura do tucano Geraldo Alckmin à presidência da República. A informação foi repercutida nesta quinta-feira (19) nos principais veículos jornalísticos, mas só deve ser anunciada formalmente na próxima semana, depois de ser comunicada aos diretórios estaduais das legendas. [1] [2]
O bloco garante a Alckmin significativa parcela do tempo de propaganda eleitoral garantido por lei, além de uma fatia de 440,5 milhões de reais no fundo eleitoral. Somados, os cinco partidos reúnem hoje 164 deputados federais e 21 senadores, além das governadoras do Paraná e de Roraima.
Porém, ainda existem, nos palanques regionais e estaduais, parlamentares que preferem outros candidatos, mesmo integrando os partidos do grupo. O “Centrão” é uma coalizão com poder suficiente para sustentar um governo no Congresso, bem como para causar sérios problemas a um presidente.
Alckmin já contava com outros cinco partidos na base de apoio da candidatura tucana: PSD, PV, PTB e PPS. O candidato a vice-presidente deverá ser o empresário mineiro Josué Gomes da Silva (PR), filho de José Alencar, que ocupou a mesma função nos mandatos petistas do ex-presidente Lula.
Financiamento sindical
Por iniciativa do Solidariedade, de acordo com veículos como a Folha, o “Centrão” incluiu, entre as exigências para apoiar Alckmin, o estabelecimento de uma nova fórmula de financiamento dos sindicatos. A visão do pré-candidato sobre a possibilidade ainda não é conhecida. [1]
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