A informação de que o pré-candidato à presidência da República Geraldo Alckmin (PSDB) teria negociado, para obter o apoio do “Centrão” – base fisiológica do Congresso Nacional -, uma alternativa ou o retorno do imposto sindical não foi bem digerida entre expoentes do movimento liberal. [1]
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Helio Beltrão, presidente do Instituto Mises Brasil, manifestou-se publicamente em seu perfil no Facebook de que “não há hipótese de um liberal apoiar um candidato que defenda reverter uma das pouquíssimas conquistas liberais na era republicana”. [2]
Em anexo à publicação, Beltrão publicou a foto onde Alckmin aparece com um agasalho estampado com o logotipo de várias estatais, datada das eleições de 2006, quando tentou afastar a imagem de privatista.
O pré-candidato à presidência do NOVO, João Amoêdo, também manifestou-se contrário à volta do imposto. Em sua página no Facebook, afirmou que não se pode “retroceder e colocar, novamente, mais uma conta para o trabalhador brasileiro”, sobretudo “por troca de favores políticos.” [3]
Ao jornal Estado de S. Paulo, o deputado federal Rodrigo Maia (DEM), um dos expoentes do “Centrão” e presidente da Câmara dos Deputados, explicou, porém, que não está em pauta a volta da antiga contribuição obrigatória.
“O que se quer é uma coisa intermediária entre o abuso do passado e o nada do presente”, argumentou.
O caminho mais defendido entre os expoentes do “Centrão” é que “acordos coletivos” por categoria possam deliberar o total de contribuição de todos os trabalhadores da área. Na prática, a medida seria uma nova imposição de contribuição a trabalhadores pouco engajados.
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