O discurso da advogada Janaína Paschoal pedindo tolerância e diálogo com pensamento divergentes na convenção que lançou Jair Bolsonaro (PSL) à presidência da República neste domingo (22) foi destaque nos principais veículos jornalísticos do país. A fala, porém, não agradou o filósofo Olavo de Carvalho, que criticou nesta segunda-feira (23) a jurista nas redes sociais.
Considerado uma das principais referências intelectuais da família Bolsonaro e, certamente, uma das personalidades mais influentes da nova direita brasileira, Carvalho – que apoia Bolsonaro ao Planalto – foi direto e pediu que o pré-candidato “ponha a Janaína para fora”. Uma referência ao convite feito pelo deputado à autora do impeachment contra Dilma Rousseff para que ela assumisse o posto como candidata a vice. [1]
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Em outro post, o filósofo disse que Janaína “foi aquela que vendeu (ou deu de graça) o movimento popular de 2015 aos tucanos” e que “agora quer fazer o mesmo com a candidatura Bolsonaro”. Ele afirmou ainda que a jurista e professora da USP não serve “nem para vice-presidente de clube de futebol”. [2][3]
Reações
O economista Rodrigo Constantino, presidente do Conselho Deliberativo do Instituto Liberal, aproveitou a situação para voltar a criticar a reação de Olavo e de seus seguidores. [4]
“É exatamente essa postura tribal fanática e de seita fechada, de gente incapaz de pensar por conta própria, que a advogada denunciou em seu discurso”, disse Constantino, complementando ainda que “resta saber se Bolsonaro vai se alinhar à frota reacionária ou às pessoas de bem, com suas divergências saudáveis dentro de um viés liberal-conservador, que querem ajudar de fato o Brasil”.
Confira abaixo o discurso completo de Janaína Paschoal:
https://www.youtube.com/watch?v=6G4DcSF6olg
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