O ministro Luiz Fux, do STF, concedeu na noite desta sexta-feira (28) a pedido do Partido Novo uma liminar que impede que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva conceda qualquer entrevista, contrariando a decisão do mesmo dia de seu colega, o ministro Ricardo Lewandowski. [1]
“Não podemos aceitar que um ex-presidente condenado e preso por corrupção faça o que bem entender e tumultue uma eleição de dentro da cadeia”, publicou o partido em suas redes sociais. [2]
Segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo, que havido pedido o direito de entrevistar o ex-presidente, o NOVO teria argumentado ao Supremo que o PT desinforma os eleitores apresentando Lula como membro da chapa.
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Fux teria concordado com o argumento: “No caso em apreço, há elevado risco de que a divulgação de entrevista com o requerido Luiz Inácio Lula da Silva, que teve seu registro de candidatura indeferido, cause desinformação na véspera do sufrágio, considerando a proximidade do primeiro turno das eleições presidenciais”.
O advogado da Folha de S. Paulo, Luis Francisco Carvalho Filho, considerou a decisão do ministro “mais grave ato de censura desde o regime militar”. “É uma bofetada na democracia brasileira. Revela uma visão mesquinha da liberdade de expressão”, disse.
Amoêdo teceu críticas ao funcionamento do PT como partido
Em janeiro, em entrevista ao Boletim da Liberdade, João Amoêdo defendeu a cassação do registro do PT “deveria ser analisada com muito cuidado”.
“Eu, ao meu entender, não vejo o menor sentido de um partido que montou uma quadrilha na área pública, fez tantos desafios, tem tesoureiros presos, seus principais membros presos, continuar existindo como instituição e recebendo nosso dinheiro”, afirmou.
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