O cantor pernambucano Geraldo Azevedo afirmou em show que, enquanto esteve preso no regime militar, foi torturado pelo candidato à vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), General Mourão. [1][2][3]
Ocorre que o artista teria sido preso em 1969, enquanto que Mourão entrou no Exército apenas em 1972, ao ingressar na Academia Militar das Agulhas Negras, onde se formou oficial.
[wp_ad_camp_1]
“Eu fui preso duas vezes durante a Ditadura. Esse Mourão era um dos torturadores lá. Eu fico impressionado como o brasileiro não presta atenção na evolução humana. Tenho indignação com o que vai acontecer no Brasil”, disse.
Geraldo Azevedo em show em Jacobina- BA.
Vejam o que ele diz! pic.twitter.com/yGsxdquBlq— Tamine Lira (@taminebb) 22 de outubro de 2018
A declaração foi citada por Fernando Haddad (PT) para desqualificar seu adversário por duas vezes na sabatina que o candidato deu ao jornal O Globo, na manhã desta terça-feira (22).
O Boletim da Liberdade entrou em contato com a assessoria de imprensa do cantor e compositor Geraldo Azevedo para saber se ele reafirma o seu posicionamento, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria. General Mourão e Jair Bolsonaro ainda não se manifestaram.
ATUALIZADO às 16h26: A assessoria de imprensa do cantor Geraldo Azevedo avisou ao Boletim da Liberdade, em nota, que o candidato à vice-presidência General Mourão “não estava entre os torturadores” e se desculpou pelo “transtorno causado por seu equívoco”.
[wp_ad_camp_3]