O futuro Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, considera as mudanças climáticas uma “ideologia”, que apelidou de “climatismo”. Em texto publicado no dia 12 de outubro em seu blog, o “Metapolítica 17”, Araújo questiona inclusive as bases científicas do fenômeno também conhecido como aquecimento global. [1]
“O climatismo juntou alguns dados que sugeriam uma correlação do aumento de temperaturas com o aumento da concentração de CO2 na atmosfera, ignorou dados que sugeriam o contrário, e criou um dogma ‘científico’ que ninguém mais pode contestar sob pena de ser excomungado da boa sociedade – exatamente o contrário do espírito científico”, escreveu.
Segundo Araújo, que tem décadas de experiência como diplomata, as mudanças climáticas visam “justificar o aumento do poder regulador dos Estados sobre a economia e o poder das instituições internacionais sobre os Estados nacionais e suas populações”.
Ao fim, para o futuro chanceler, a divulgação das supostas mudanças climáticas visariam beneficiar a China, dado que sufocaria o crescimento dos países que chamou de “capitalistas democráticos”.
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Para ele, a questão envolve uma suposta “tática da esquerda” de “sequestrar causas legítimas e conceitos nobres” para “pervertê-los para servir ao seu projeto político de dominação total”.
“A causa ambiental foi lançada pelos escritores românticos do final do Século XVIII e começo do Sécuo XIX, um movimento conservador por excelência, surgido em reação à irrupção da esquerda no mundo sob a forma Revolução Francesa, cuja proposta era destruir a natureza – começando pela natureza humana”, escreveu.
As opiniões de Araújo sobre o aquecimento global foram destaque de veículos internacionais e criticadas por organizações ambientais, como o Observatório do Clima, que prometeu “lutar incansavelmente para que não seja implementada no país uma agenda de destruição ambiental”. [2][3]
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